Hohoho!!!

Mais um ano vai findando e chega esse período que todos adoramos, época de festas, promessas, reconciliações, reencontros etc.
Mas se tem uma coisa que me deixa realmente abismado, é como nessa época o povo é aberto a ouvir falar de Jesus. Será que é essa "magia" do natal? Ou será que a mídia da margem a isso? Bom, o que é eu não sei, mas é fato que nessa época parece que é mais fácil contar a história do menino-Deus que nasceu em Belém e morreu numa cruz para salvar a humanidade.
O que posso concluir disso é que nós somos lérdos demais. Numa época como essa, onde o mundo (onde há cristianismo, não islâmico) se abre pro evangélico, nós os pequenos cristos fazemos o que? Uma "renca" de cantatas dentro de nossas igrejas. Nos fechamos para o mundo.
Devíamos levar a mensagem, pegar essas cantatas e cantar nos shoppings, nas praças, nos teatros. Deus só deixou uma ordem para nós: ide e pregai o evangélio. Será que nem isso agente faz por quem fez tudo por nós?

A Caixinha

Sábado teve uma palestra muito interesante na minha igreja, com uma funcionária da NASA. Ela ia mostrar como vários cientistas chegaram à fé após verem que a ciência explica o commo, mas não o porque da vida existir.
Bom, mas o que me intrigou mesmo foi o que vi indo até a palestra. Estava tranquilo no busão pensando em como era chato estar atrazado, quando olho um cartaz que dissia assim: você já pegou sua benção hoje?
Quando vi esse cartaz, a primeira coisa que me veio a mente é uma palavra do Ed Rene Kvitz, onde ele coloca o homem vendo Deus como uma caixinha de milagres. É só você chegar e pedir o seu, não precisa ter relacionamento nenhum, é só pegar o milagre e pronto.
Pensando nesse ambito, fico imaginando Deus como uma caixinha de promessas, onde cada dia você tira algo para o qual dá o contexto que quizer, sem ligar pro que Deus quer realmente dizer com isso.
Fiquei abismado de ver como o homem tem o dom de transformar tudo em mercadoria. Até Deus virou uma!!! O mais legal mesmo é ver a propaganda do pessoal, parece até de cerveja, com exeção das bonitonas, pois o pessoal mostra que indo na igreja x, tudo será maravilhoso, assim como nas propagandas bebendo tudo fica mais legal e feliz.
Só posso lamentar o fato da humanidade ter transformado Deus em um prestador de serviços, pra quem você da uns trocados em troca de uma benção ou um milagre.

Esses dias, andando pelo IA, por alguma razão, um diálogo me chamou a atenção:
Velho - Você é porco?
Amigo - Não, sou ateu.
V - Ateu?
A - É, não torço pra ninguém.
Esse final de semana tivemos os últimos jogos do Brasileirão, onde muitos festejaram, outros nem ligaram (como o Avaí) e outros se irritaram e choraram.
Vendo uma torcida fazer o que a do Coritiba fez, me faz ver que esse diálogo as vezes tem muito mais sentido do que parece. Quantas vezes as pessoas não se agarram a um time, um emprego, alguém como se fosse, ou até mesmo tornando essa coisa o senhor da sua vida.
Como diz a música dos Paralamas, o brasileiro tem a arte de viver da fé, só não se sabe fé em que. As vezes por não ter onde depositar essa fé, as pessoas colocam-na sobre um time e quando ele faz feio como meu Palmeiras, ficam iradas e descontroladas, pois aquilo no qual elas acreditavam as decepcionou.
Mas o grande erro disso é que essas pessoas estavam confiadas em algo que realmente não poderia supri-las, pois apenas Deus poderia fazê-lo. Estavam confiadas em algo que não faria nada por elas além de dar uma alegria momentânea após uma vitória, que duraria até a primeira derrota. Deus por outro lado, deu sua vida por você e nem time, nem jogador nenhum fariam algo assim por você.
Por isso, pense um pouco de vez em quando, onde realmente está postada sua confiança e sua alegria.

Crítica e Reclamação

Quando era criança, pensava comigo que a profissão de crítico era uma coisa bem estúpida, pois você ganhava para ficar falando mal das coisas. Cara! Tem gente que o faz de graça! Pra que pagar alguém pra isso?!!!
Cresci ouvindo que críticas era "meter o pau" nas coisas, mas hoje vejo que esse conceito é bem errado e um deturpação do sentido real da palavra.
Ouvi muito sobre crítica construtiva e destrutiva, o que é bem fantasioso, pois críticas será sempre uma avaliação. Não existe avaliação que constrói ou que destrói. A função de um crítica é simplesmente mostrar os pontos fortes e os fracos de algo ou alguém.
Crítica é bem diferente da famosa reclamação de quem não faz nada. Quando você faz uma crítica, sua intenção é ajudar as pessoas a decidirem se irão ou não ver algo, ou então ajudar alguém a melhorar algo, seja seu jeito de ser ou algo que esteja fazendo; agora a reclamação, geralmente é feita quando você não sabe fazer melhor e pela "dor de cotovelo" tenta desestimular o outrem, apontando seus defeitos e as vezes até inventando motivos para falar mal, apenas para prejudicar.
Quando criticamos, apresentamos um caminho, mas quando estamos apenas reclamando, só falamos mal e "azar o dele".
Eu sou um cara crítico pra caramba e ao contrário do que me disseram na infância, digo para vocês criticarem as coisas. Ao ver um filme, crie uma opinião sobre ele, ao ler um livro, pense sobre suas idéias. A crítica te ajuda a pensar, coisa que o mundo moderno te inibe de fazer, mas por favor, se for apenas falar mal de algo, sem ter uma argumentação descente, não o faça. Pois quando fazemos isso além de alimentarmos um "azedume" em nós mesmos, podemos fazer mal a outros.

Santidade x Religiosidade I

Conversando com uma amiga, ela me sugeriu que escrevesse algo sobre santidade. Quando ela falou para eu escrever sobre o assunto, me interessei muito em faze-lo, e aqui estou.
Enquanto pensava no que escrever, me veio a mente uma grande confução que há em sobre o que é santidade. Muita gente acha que santidade é ser o "certinho" que anda na linha e não faz nada de errado, mas será que isso é realmente verdade?
Na biblia temos Jesus contando de um fariseu que a cada esquina que passa em direção ao templo ele orava em alta voz; ele era um exemplo de cumprimento da lei, mas no seu interior, a única coisa que havia era louvor a si mesmo por ser correto ao olhos dos homens!
A palavra santo significa separado, como podemos ver em Leviticos, onde os utensílios santos eram objetos separados do uso comum para um uso específico. Quando Deus diz para sermos santos e termos uma vida de santidade, Ele esta dissendo para vivermos para ele, não para os nossos desejos.
Gosto quando Ed René Kivitz diz que pela graça somos salvos para poder cumprir a lei. Ou seja, você se torna santo quando entrega sua vida a Deus (passa a ser separado para louvar a Ele apenas). O cumprir da lei não faz de você um ser santo, o que te faz ser santo é a graça de Deus que abunda em quem se entrega a Ele.

E assim caminha a fé...

O vídeo pode não ser da mais "crente" das fontes, mas mostra bem no que as igrejas estão se tornando.

Ansiedade

Hoje tive uma sensação muito ruim: a ansiedade!
Na verdade não foi só hoje, to assim desde a semana passada, devido a umas situações que estou para resolver.
É incrível como o simples fato de você não saber o que te espera e ter que "dar a cara a tapa" para resolver um causo incerto pode mexer tanto conosco. Causa calafrios, insegurança, medo, angústia, dor de estômago e tantas outras coisas, que variam de pessoa para pessoa.
Entendo porque JC diz no sermão do monte para não andarmos ansiosos, esses dias pude ver como a ansiedade é algo que apenas faz mal pra gente. Mas tem uma outra coisa que aprendi: não ficar ansioso é tão difícil quanto suporta-la.
Apesar de ser tão difícil não ficar ansioso, há uma saída para esse mal! Nos momentos em que sentia que estava ficando muito tenso e a ponto de ter um treco devido os turbilhões de idéias que vinham na minha mente, era a hora em que parava, ia pra cozinha ficar andando em círculos e fazia a melhor coisa que poderia fazer naquele momento: entregava o problema a Deus, pois afinal de contas meu nervosismo não adiantaria nada na situação e, quem melhor que aquele que tudo sabe pra me ajudar? E posso dizer tranquilamente que depois de falar com Ele sentia paz e podia ficar em paz!
Então o que posso disser por fim é o seguinte: não fique ansioso com nada, pois isso só fará mal a você, mas caso esse sentimento venha contra você com grande força, coloque a situação diante de Deus e deixe ele cuidar de tudo!

Isso é só na segunda!

Um milagre aconteceu e aqui estou eu postando um texto! hahahaha! Mas falando em milagres, quase todo dia passo por uma igreja e leio seu nome, mas não porque nessa semana depois de lê-la, fiquei intrigado e decidi escrever. O nome que aparece na igreja é Centro Cristão de Milagres e bem pequeno tem o nome da igreja própriamente dito.
Fiquei pensando: puxa, um centro onde os milagres vão acontecendo!!! puxa! muito interessante, quer dizer que o milagre aí é algo normal. Mas tanto milagre acontecendo em um só lugar, como diz João Alexandre, é um milagre em si mesmo!
Outra coisa que fico a pensar quanto a isso é como as igrejas de hoje tem cuidado da agenda de Deus. É fantástico! Os caras colocam lá: segunda - culto da vitória; terça - culto do descarrego; quarta - culto da prosperidade; quinta - culto da unção; sexta - culto do amor(paixão); e por aí vai.
É fascinante ver a criatividade de cultos que o povo cria. Mas não esqueçamos uma coisa: se o culto da cura for na terça e você ficar doente na quarta, espere uma semana pra poder ser curado, pois Deus só cura durante o culto. Se você perdeu o culto, como dissem por aí perdeu playboy!!!
A unica coisa que me intriga quanto a isso tudo, é que JC (Jesus Cristo) não se detinha a datas e nem a lugares para fazer o bem! Tanto é que Ele foi várias vezes criticado pelos fariseus por curar no sábado ou por passar perto de leprosos para curar-lhes.
Então fico com uma dúvida: quemtá certo? JC ou as igrejas de hoje?

Escravos ou discípulos?

Voltando pra casa depois da escola durante o ensino médio, caminhava cerca de 25 min com dois colegas que não professavam nenhuma fé. Um comentário que muito ouvia deles era o seguinte: Cara, igreja é só proibição, não não e não! Que coisa mais chata, não posso nem curtir a vida.
Sabe de uma coisa, olhando por essa perspectiva eles tem toda a razão!!! O cara num pode fazer nada. Cade o amor, a alegria e as demais coisas boas nisso tudo?
Quando Jesus Cristo (JC) veio ao mundo, ele viveu numa sociedade religiosa muito parecida com a nossa, uma sociedade que vivia um religiosidade baseada na obediência à lei. Obedeça senão você pagará as consequências. Mas as leis não eram fáceis de se cumprir, era uma "bolada" de leis as quais ninguém conseguia cumprir todas.
Só que tem uma coisa muito engraçada nisso tudo. Deus deu pra Moisés (o livrador do povo de Israel do Egito) 10 mandamentos e os fariseus (religiosos da época que interpretavam a lei) os tranformaram em mais de 400 leis as quais em sua maioria não tinha um fundamento muito forte.
Esses caras julgavam o povo pelo mesmo não conseguir cumpri as leis, mas eles mesmos não conseguiam mas um encobria o outro.
Nas nossas igrejas hoje a coisa não estam muito diferentes. JC veio e resumiu a lei em duas: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. Lc 10:27
Mas ultimamente não tem sido isso que as igrejas pregam ou vivem, temos vivido a cada dia mais, uma fé individualista, que busca prazer através de Deus e não servi-lo por amor; uma fé apartir do medo do inferno e não da graça, uma fé aparente e não vivida.
Seria muito bom se os cristãos modernos pudessem se livrar dessas amarras da religiosidade e viverem um cristianismo autêntico e real.

Donos do Reino

Durante esse semestre findado, estagiei numa escola assistindo a aulas de música de quatro salas. Duas quarta séries, um infantil e um maternal. Fiquei simplesmente encantado e "bobo" com as criancinhas da educação infantil ( maternal e infantil).
Sempre fui apaixonado por crianças e este contato tão próximo e duradouro com esses pequenos me levaram a confirmar algo que já imaginava: quero trabalhar com educação infantil. Principalmente na musicalização das mesmas.
Mas voltando ao assunto, o que mais me chamava a atenção nos pequenos é que todos se tratavam bem, compartilhavam as coisas, eram carinhosos, confiavam nos mais velhos, eram espontâneos no demonstrar amor, sinceros e sempre estavam alegres.
Lembrando desses pequenos (lindos, maravilhosos e fofos) me recordo de uma palavra dita por JC (Jesus Cristo) que está registrada lá em Marcos 10:14-16, onde umas crianças vem até Jesus mas, seus discípulos tentam impedi-las. Jesus entretanto diz: Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus.
Mais do que isso, Jesus desafia a cultura de sua época que ignorava as crianças ao dizer que quem não recebesse o reino de Deus como uma criança de maneira nenhuma entrará nele.
As crianças, por mais que não pareça, tem muito a nos ensinar, como nos disse o Cristo. Elas gostam muito de ajudar ao próximo, são puras de espírito, amam a bondade, se entregam totalmente aos pais por confiar neles e talvez, essa seja a maior lição que podemos tirar delas: nos entregarmos totalmente ao nosso Pai celeste, sem temer o resto, pois Ele é nosso pai.

Cegos no caminho parte III

Cada dia que se passa surgem mais e mais igrejas evangélicas no país. Uma caracteristica que muitas tem em comum, é o fato de terem um líder referencia, aquele que quando falamos da igreja é o lembrado.
Em muitas dessas igrejas, é esse líder quem diz o que é certo e o que é errado. Os membros da igreja vão, ouvem suas palavras e vão para suas casas.
Mas que que há demais nisso? em tese nada. Mas eu fico me perguntando: será que o que esse cara falou é certo? é bíblico? Em muitas dessas igrejas, a massa do público é formada por pessoas simples, que as vezes nem sabem ler. Pessoas que muitas vezes não tem nada em que porem a sua fé, até ouvirem falar de Jesus.
Agora, quantos são os que pegam suas bíblias e comparam o que o líder disse com o que está lá. Onde ele acertou, onde errou.
As vezes, uns caras se aproveitam dessa situação e montam uma igreja, sem base biblio-teológica nenhuma, pregam o que querem e levam as pessoas por caminhos que as vezes fazem com que elas percam a fé, tanto em Deus, quanto nas pessoas.
Muitas vezes as pessoas sofrem uma lavagem cerebral nessas igrejas, o que faz com que elas vivam num "mundo cristão alternativo", como se não fossem dessa terra. Vivem demonizando tudo que o homem faz, criam um idioma próprio, que quando alguém não "iniciado" ouve, fica sem entender nada. Além de quererem forçar as outras pessoas a crerem no que creem, através de ameaças como: se você não se converter, você vai queimar no inferno!!!
Realmente uma maneira fantástica de apresentar o amor de Deus. Mostrando-o como se fosse um ditador.
Nas a "melhor" parte dos discursos modernos dos pregadores são "não". Não faça isso, não faça aquilo, não, não não...
Conversando com amigos não cristãos, só ouvia uma coisa quanto a suas idéias sobre igreja: é um lugar onde você vai pra receber um monte de proibições.
É triste ver que pessoas colocam suas opiniões acima da bíblia e semeiam pelo mundo uma idéia errada do que vem a ser uma igreja segundo o coração de Deus e, ver tantos fiéis seguindo cegamente por caminhos que não levam ao Pai por simplesmente acreditarem no que ouvem e não lerem a bíblia.

Cegos no caminho parte II

A palavra da moda no mundo mundo evangélico moderno é prosperidade. Quantas vezes não ouvi lideres dizerem que com JC sua prosperidade é garantida. Tem programa na TV que mostra patrimônios admiráveis, e mais que isso, colocam estes como resultados da sua fé.
Quanto mais fé você tem, mais e melhores bem materiais.
Ou seja, a fé resulta em prosperidade financeira, não em comunhão e intimidade com Deus. A igreja tem cada vez mais se tornado um ponto onde você busca bens que não consegue adquirir por seus esforços.
Muitas vezes perdemos o significa de bênção devido a pensamentos como esse. Ouvi certa vez um pastor dizer que foi a casa dos pais dirigindo a "bênção" que Deus havia lhe dado. Não que o fato de ele ter um carro não seja uma bênção, mas o que será que é maior, ele ter o tal carro ou ter sido salvo?
Dizem que Deus nos dará riquezas mil, mas Jesus nos diz em Mateus 8:20 diz: respondeu Jesus: As raposas têm suas tocas e as aves do céu, seus ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde repousar a cabeça.
Jesus enquanto andou sobre a terra não tinha bens, somente aquilo que ele necessitava ter. Em Mateus 6:25-34 fala sobre não andarmos ansiosos por nada, apenas buscar acima de tudo o reino Dele, e todo o resto nos será acrescentado, pois o Pai sabe que precisamos. E que fique claro que JC promete que teremos o que vestir e o que comer, mas não fala nada de Nike, Hugo Boss, Ferrari, caviar e tantas outras coisas que são poucos os que tem.
Ao invés de usar a ganancia dos homens para gerar neles fé, seria muito bom se fosse proclamado o evangélho e tudo de bom e - porque não? - de "ruim" que vem com ele.

Cegos no caminho parte I

"Nunca antes na história desse país", uma parcela tão grande da população se considerou evangélica. Segundo censo realizado em 2000 pelo IBGE, cerca de 15% dos brasileiros professam a fé protestante, ficando atrás apenas dos católicos.
A cada dia que se passa, surge uma igreja nova nesse nosso país - que se diz evangélica. Vejo isso e penso: que bom, quer dizer que cada vez mais gente está ouvindo a palavra de Deus. Mas antes que eu termine esse raciocínio eis que um jornal me diz que a bancada evangélica do congresso está envolvida em um escândalo de corrupção. Então penso: cara, tem cada dia mais "crente" nesse país mas o país não melhora! pior, os que deviam ser diferentes estão cada vez mais afundados na lama da corrupção brasileira.
Mas pior que isso tudo, é ver as mensagens "bíblicas" que ouço na TV. Queria saber que bíblia que esses caras lêem, pois lá tem coisas que na minha não estão escritas. Eles dizem que se você se entregar pra Jesus Cristo (JC) seus problemas acabam. Sua vida será um mar de rosas. Acho que esses caras nunca leram Jó.
Esse livro narra a história de um homem que era muito rico e temente a Deus. A narrativa inicia com o diabo indo falar com Deus depois de "dar um rolê" pela terra, então Deus pergunta a Satanás se ele viu Jó, seu bom e fiel servo. O Capeta, que de bobo não tem nada, diz para o Pai que Jó só é assim porque tem tudo. Então Deus permite que o Diabo tire tudo de Jó, menos sua vida. Não contarei tudo porque senão o texto ficará muito longo e ninguém vai aguentar ler tudo. Quem quiser ler o história toda é só pegar a biblia.
Nessa passagem vemos que o cara era uma espécie de servo perfeito e mesmo assim Deus o deixou sofrer.
O próprio JC nos disse que a vida não seria fácil. "Estas cousas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." João 16:33. Mais do que isso. o próprio Jesus, o filho de Deus não foi poupado de sofrimentos, muito pelo contrário, sentiu nos ombros as dores de todo o mundo.
O apóstolo Paulo foi outro que sofreu muito também, foi presos diversas vezes, sofreu naufrágios e chegou até a ser apedrejado.
Deus não promete vida mansa e tranquila, mas sim apoio nos momentos de dor e tribulação.

Felicidade

Nos dias atuais, as pessoas cada vez mais estao em busca de um mesmo ideal: a felicidade.
Quem nunca ouviu aquela frase "o que importa é ser feliz"? Cada vez mais a sociedade corre em uma busca pela auto-felicidade, uma busca hedonista, egoísta e imedidista, pois querem a sua felicidade a qualquer custo, até mesmo a infelicidade do outro.
Mas afinal, será que o ser humano existe pra ser feliz? No Gênesis, vemos que o homem tinha tudo para ser feliz e o era, porém ele se sentia incompleto, como se algo faltasse e realmente faltava, pois o homem estava sozinho no jardim. Então Deus fez pesar grande sono sobre o homem e de uma de suas costelas Ele criou a mulher.
Apartir desse ponto o homem se torna totalmente completo, pois ele fora criado a imagem e semelhança de Deus. Sendo Deus um ser relacionável o homem o era de modo semelhante. Com a criação da mulher, o homem passou a ter um relacionamento horizontal (entre humanos) e não só o vertical (entre Deus e o homem), sendo assim completo.
Mas repara que o homem não precisou da mulher para ser feliz. Ele era feliz, porém incompleto.
Quando conheceu a mulher, o homem viu nela alguém com quem poderia caminhar junto, compartilhar suas alegrias, tristezas e demais situações da vida. Ele não era um ser infeliz que viu na fêmea um objeto que poderia lhe trazer a felicidade.
A mulher veio a ser para o homem alguém que junto com ele aprendeu a se relacionar e a amar e após ambos terem aorendido isso, a felicidade que eles tinham, aumentou e se tornou plena.
A cada dia queremos ser mais e mais felizes, mas não queremos amar aos outros, nem estar com os outros nas suas buscas pela felicidade.
Fomos feitos para nos relacionarmos, e atravéz dos relacionamentos aprendemos a amar e amando é que alcançaremos a felicidade plena.

Acaba o reinado

Nessa última quinta, o mundo chorou a morte do seu maior rei dos últimos tempo: Michael Jackson!!!
Eu, assim como boa parte do mundo, lamentei essa morte, pois um dos caras que admirei durante minha vida se foi. Desde pequeno, via vídeos dele dançando, cantando e encantando e ficava admirado. Posso dizer que ele tem uma certa parte na minha escolha de vida.
Mas minha admiração por Michael morre nos palcos. Assim como tantos outros gênios da música, como Renato Russo, Mozart, Cazuza, Fredie Mercury e alguns outros. Esses caras são profissionais magníficos, mas não exemplos de vida.
A arte do rei-do-pop é algo que marcou muito a minha vida. Músicas como Black or White, Beat It, Billie Jean são obras que me motivavam a gostar de música.
Mas o que mais me intrigou mesmo na morte de Michael foi a reação mundial. Como pode um único homem (apesar de sua vida conturbada) gerar tantas manifestações de afeto no mundo só por ter morrido!?
Isso me lembra uma outra história, a história de um cara que assim como Michael foi chamado de rei, teve legiões de fãs, influenciou pessoas. Mas existem algumas diferenças entre essas histórias. Nosso novo personagem também morreu, mas ao contrario de Michael, não houve manifestações populares por ele, mas sim insultos, seus fãs não o acompanharam no momento de sua morte, mas fugiram.
Este homem a quem me refiro nessa história, teve uma vida exemplar, ajudou quem precisava, curou doentes, pregou o amor veio para amar, mas aqueles a quem ele o amou o desprezaram! Mas a maior das diferenças entre este homem e o Michael é que o rei-do -pop terminou seu reinado, foi-se deixando saudades e assim será até o fim dos tempos, mas o nosso bondoso homem não ficou morto, passados três dias, ele estava vivo novamente! Este de quem falo não é ninguém menos que JC, que veio a este mundo trazer seu reino que, ao contrário dos deste mundo, jamais terá fim.

Decepções

Hoje é um dia um tanto o quanto triste pra mim, pois o verdão caiu fora da Libertadores, apesar de ter jogado melhor que seu adversário. Pensando nisso, comecei a me questionar sobre a vida, pois ela está cheia de situações que nos decepcionam.
Aquele que nunca teve uma decepção saiba que é o mais feliz da terra, porque nem JC escapou dela.
Muitas vezes nos decepcionamos com terceiros. As pessoas são uma das maiores fontes de decepção que eu conheço. Amigos nos frustram, pais, tios, irmãos ( e como!!!), lideres.
Mas os outros não são a única causa, há situações em que acontecimentos nos frustram. Quem nunca ficou em casa num dia em que ia a um lugar bem legal porque choveu ou o lugar fechou? Adversidades são coisas que não podemos prever e que nos causam muita decepção!
Existe ainda uma terceira fonte, que quando nos tocamos dela, só há dois caminhos a seguir. Essa terceira fonte somos nós mesmos. Acho que para mim, a única coisa que me decepciona mais que os outros, sou eu mesmo.
Quando nos damos conta das burradas que fazemos, dos nossos erros, das decepções que causamos, nossas únicas ações são: nos culparmos ou nos arrependermos.
Culpar-se é a pior coisa que podemos fazer, pois a culpa nos persegue, nos causa medo de falhar de novo. Ela cria um peso em nossas costas, o qual nãotemos forças para carregar.
Por outro lado, quando nos arrependemos, este nos leva em direção ao criador, nos leva a nos perdoar, pois o peso do nosso erro já foi carregado na cruz por JC.
Quando aprendemos a lidar com nós mesmos e com nossos erros, fica muito mais fácil aprender a compreender os outros e a perdoa-los.
A decepção, seja a causa qual for, é algo que faz parte da vida e nós não devemos dar a ela mais atenção do que lhe é devida, pois isso só ira prejudicar a nós mesmos. O melhor é saber lidar com ela e aprender aquilo que ela tem a ensinar.

Joshua

Essas duas semanas lá na escola dominical da minha igreja assistimos ao filme Josué. Ele conta a história de um estranho que chega na cidade, sem aviso, sem convite, sem dizer de onde veio, simplesmente vem e começa a ajudar as pessoas. Com isso ele acaba incomodando algumas pessoas do clero e mudando a vida de quase toda a cidade.

Uma frase do filme que me marcou muito é a seguinte: agente sabe que alguma coisa está errada quando pequenos atos de bondade incomodam muito. Pensando nisso, vejo que é verdade, quando fazemos o que é certo, o que é bom, sempre incomodamos as pessoas. Experimente para você ver! Muitos vão dizer que você o faz para se mostrar, ou pra fingir ser alguém para os outros.

O mais triste é saber que dentro da igreja esse tipo de coisa acontece. Agente fica presos dentro da nossa idéia de que nós somos os salvos e esquecemos de amar aos outros, aí surge alguém que vem e faz e nós dizemos o que? Que a pessoa é metida, que quer aparecer e muitas vezes a ignoramos ou saímos falando mal dela. E mais uma vez caímos naquele ponto: AMOR

Deus é amor! Se estamos nos incomodando com o amor, significa que nós não somos realmente alcançados por Deus, pois quando deixamos ele nos salvar, ele transforma nossa vida em amor. Nossos atos passam a se basear no amor.

Talvez fosse agora, hora de pararmos de ficar racionalizando nossa fé, ficar pensando em teologias e começarmos a amar, fazer o que precisa ser feito apenas pelo amor.

Amizade

Amizade é um negócio complicado. Você tem um amigo, mas porque? Por que o homem não vive sozinho? Se é assim arruma um cachorro ou um gato, as vezes ele será mais fiel!
Você dedica tempo a uma pessoa, compartilha seus sentimentos, suas dúvidas, seus anceios, suas crises; se esforça pra ser o melhor amigo possível para o "cidadão" e então ele vem por tras de ti e te empunha-la pelas costas. Destroi um sonho sonhado por ambos a anos.
Após algo como isso o que você faz? Se magoa, de decepciona, chora, sofre, mas apesar de tudo, continua a ser amigo dessa pessoa. Por que?!
Talvez seja porque o que importa na amizade não seja o bem ou o mal que a pessoa lhe faz, ou se o outro é legal ou chato, mas sim o estar com o outro, a vivência em comunhão com um semelhante a você, mesmo sabendo que a decepção é uma estrada de mão dupla e que em algum momento, um dos dois (ou os dois) irá(ão) percorrer.
Deus não criou o homem para viver só. Um dos pontos que nos faz a imagem e semelhança de Deus, é que nos relacionamos, assim como Deus na Divina Trindade.
A grande diferença desse relacionamento para com os nossos, é que da Trindade, é feito por sujeitos perfeitos, enquanto as interações humanas, são falhas.
Apesar de estar me sentindo fora do meu circúlo de amizades onde vivi desde a infância, e de ter sido traído por aqueles que se diziam meus maiores amigos, agradeço a Deus pelas amizades que ele tem posto em minha vida, pois sempre que uma acaba, ou ela renasce mais forte, ou Deus me abençoe com uma nova, e também agradeço por ter pessoas em meu caminho que sofrem tentações como eu, falham como eu, pois assim podemos nos apoiar mutuamente e caminhar juntos.

Simples Relevância

Nos últimos tempos muitas pessoas têm falado sobre essa palavra que, para outras, causa um desconforto um tanto quanto preocupante – relevância. É relevância na sociedade, na saúde e educação públicas, nas atitudes políticas partidárias e não partidárias e, especialmente, relevância para com o evangelho de Cristo. “Mas como? Evangelho Cristão com ‘relevância’? Jamais! Com a Palavra de Deus é ‘sim sim’ ou ‘não não’, pois não há meio termo.” Usando da redundância, muitos, infelizmente, são “extremamente extremistas” nessa posição.
Realmente o evangelho de Cristo é inegociável. Mas essa particular e pessoal associação – “evangelho” e “relevância” – se refere à urgente necessidade de a igreja de Cristo ser relevante para com aqueles que estão à sua volta. E para que isso aconteça, são necessários dois processos. Primeiro, que ela vá de encontro às pessoas sem distinções, levando consigo o mais puro evangelho cristão com sua essência totalmente impecável. E, depois, que nesse “encontro” utilize tudo o que há de bom e lícito na cultura ou nos costumes que envolvem seu ouvinte, a fim de que o evangelho se aproxime deste com muito mais naturalidade sem, contudo, perder sua identidade.
Muitas vezes, os cristãos criam uma marca, uma identificação própria e até mesmo um vocabulário subjetivo que acabam levando-os a uma total irrelevância para com aqueles que os
rodeiam, trazendo empecilhos para que Cristo seja proclamado, e, inconscientemente, formando
para si mesmos guetos, onde tudo é diferente do “mundo”.
É necessário lembrar que Cristo durante o tempo que esteve entre os homens foi extremamente relevante. Um exemplo simples no qual se percebe nitidamente essa realidade é o código que Judas utiliza para entregar Jesus aos guardas romanos conforme registrado por alguns dos evangelistas. Pelo fato de Jesus não usar uma roupa “diferente” da daqueles que estavam ali com ele, não falar um dialeto “diferente”, e não andar exclusivamente com um determinado grupo de “crentes” não teria como ele ser diferenciado pelos guardas, a fim de que estes o prendessem. Então, Judas cria um código ou um sinal para apontar o Cristo. “E logo, aproximando-se de Jesus, lhe disse: Salve, Mestre! E o beijou.” Mateus 26. 49. Cristo, sem jamais perder sua essência e caráter, ao se misturar com o povo, era “confundido” como um deles. Ele era consciente de que o “encontro missionário acontece entre a igreja, o evangelho e o mundo” e não deixando este “mundo” de lado como muitos acreditam.
Dietrich Bonhoeffer diz que “a igreja só é igreja quando o é para os de fora.” Algumas igrejas no Brasil hoje têm procurado ser assim a cada dia. Essas igrejas vão das mais diversas maneiras contextualizadas e relevantes para o meio das pessoas sem esperar que elas venham para o templo ou à própria igreja. Algumas procuram suprir um pouco das necessidades básicas de uma população sofrida (isso é uma das vertentes do “aproveitar o que a “cultura” oferece ou, neste caso, que ‘não oferece’) e levar o evangelho de Cristo puro e sem a perda de sua essência. Outras igrejas não usam da filantropia, pois visam outro grupo. Por isso, optam por trabalhos culturais de diversos tipos, a fim de atrair pessoas para o evangelho. Porém, é necessário o alerta de que as comunidades cristãs não são simplesmente comunidades “libertadoras” nem um grupo onde o simples “proclamar” exerce função única. Cristo é o libertador, o que traz as boas-novas, e Aquele que usa esses tipos de trabalhos para levá-lo, assim como ele deseja, às pessoas.
No entanto, não há nada mais relevante, impactante, transformador e frutífero para a expansão real do evangelho de Cristo do que quando esta acontece por meio dos puros e simples relacionamentos interpessoais. Que cada cristão, individualmente, possa saber discernir, mediante o Espírito Santo, que “missão tem a ver com atravessar fronteiras étnicas, culturais, geográficas e sociais”, e até mesmo que o “atravessar fronteiras” implica em atravessar a rua e, relevantemente, falar de Cristo ao seu vizinho. E que possamos chegar ao ponto de dizer, assim como John Knox, “Ó Deus, dá-me ‘minha pátria’, ou morro”.

Renato Ribeiro

Poema modernista

Aprisionado pelas garras da cegueira,
Na ladeira, ao embalo ele vai.
Crê, suas obras serem grandes.
Concidadão da vã ignorância,
Vestido com varonia imposta
Pela correia que traz as chagas.
Torna-se animália
Ao desejo do igual,
À inercia da centúria.
Como onda em pleno mar,
Levada pelo vento da rotina,
Ele segue,
Sem o foco desviar.
Nem um ladro dessa massa
Contra os gatos a se ouvir.
Um gurí chora quieto
Sem ter como reagir
À vara que lhe rompe a carne;
À fadiga que lhe oculta aos velhos olhos
A beleza do saber.
Mover-se é preciso,
Para não alicerçar-se no atoleiro
Da morte do poeta,
Do fim do ser inteiro.

Ministro de Louvor ou Músico?

Ultimamente, quando vou a igreja, volto com um sentimento de desgosto bem grande, pois acho que o pessoal não tem dicionário em casa. Quando um vai tocar uma música, ele não toca uma música, ele dirige um louvor!
Uau! Faço faculdade de música e não sabia que o novo nome da música era louvor!!! Valeu por avisar caros "ministros"! E dessa também não sabia, o dirigente dos cânticos ou cantor principal virou ministro agora! No "meu tempo" ministro ou era chefe de um ministério do governo ou era pastor.
Mas deixemos minha ignorância de lado e vamos pensar um pouco no significado de cada uma dessas palavras.
LOUVOR. Louvor é um sinonimo de elogiar, falar bem, bem-disser.
MÚSICA. Arte de combinação de sons e silêncio (essa é uma definição simples minha mesmo, pois é algo que gera muita discussão mesmo).
Mas me lembrei de outra coisa que muito me irrita: os crentes não lêem a bíblia, porque se músicos como eu são levitas, eu quero minha parte do pão e do cordeiro sacrificados e quero minha parte da renda da igreja, porque os levitas viviam dos recursos do templo.
Mas a melhor coisa que tem é quando o "ministro de louvor" chama o "rebanho" a louvar a Deus e canta músicas que falam de tudo, menos de louvor, como Deus faz isso; vou ser abençoado; irmão, vamos trabalhar; irmão, cante; e sei lá o que mais.
Que eu saiba quando se vai louvar através de música, agente canta coisas como "Tu és soberano sobre a terra, sobre os céus tu és Senhor...", agente exalta a Deus, não clama a igreja, num passa recados para os crestes, não da ordens para Deus. E diga-se de passagem, essa nova moda de dar ordem pra Deus nas músicas é o cumulo.
Mas uma das frases mais legais que já ouvi numa igreja é essa: Não sobe de tênis no altar!
Como diz um amigo meu: Oh glória xilovameidnad* !!! Num sabia que matavam gente em um lugar santo! só não me lembro de ter visto o sangue derramado no altar e nem a veste sacerdotal na igreja, pois sem ela o sacrifício não chega no céu!
Bom por hoje paro aqui pra não disser nenhuma besteira, depois continuo a falar sobre isso!

*Falando em línguas.

Belos Discipulos

Hoje lá na minha igreja, assistimos a um filme chamado Duelo de Titãs, com Denzel Washington, que conta a história de um time de futebol americano da Virgínia, da primeira escola do estado a ter alunos negros e brancos.
Uma coisa no filme que muito me marcou, foi ver os religiosos achando ruim o convívio das diferentes "raças". Alguns destes até se dirigiam aos indivíduos de cor diferente de maneira agressiva. Em uma dessas cenas, o pai de um dos jogadores vai ao colégio brigar com o técnico, por ele ter tirado seu filho para por no lugar um negro. Após a "conversa" o técnico principal (Denzel) pergunta a seu auxiliar (que é branco) se eles não teriam que aturar mais o cidadão, e o auxiliar responde o seguinte: Vocês não, mas eu sou do mesmo conselho da igreja que ele.
Gandih na sua luta pela independência da Índia, pregava a ação não violenta, contra a Inglaterra. Ressaltemos que a Inglaterra é um país cristão. Os indianos simplesmente pararam de obedecer aos ingleses, que por causa disso os agrediam. Por sua vez, os indianos apenas apanhavam e as vezes por não reagirem, apanhavam até um pouco mais.
O que posso concluir através desses dois exemplos, é como os cristãos andam pregando algo que não vivem. Se dizem superiores por serem filhos de Deus e pisam nos outros. Como gosta de disser um amigo meu, tem um imenso egocentrismo-cristão.
Ao ler os evangélicos, vejo um Jesus que se esvaziou de si pelos outros, não importando se eles eram negros, brancos, gordos, magros, bonitos, feios, judeus, gentios ou o que quer que fossem. Ele viveu e morreu por aqueles que o mataram.
Já os seus seguidores de hoje, não conseguem sequer aceitar que seu semelhante tenha uma visão política diferente, que goste de um estilo de música diferente ou seja, prega um amor que não cumpre, são intolerantes.
Jesus contou certa vez uma história sobre um homem que devia muita grana ao seu senhor. Este homem teve sua dívida perdoada, mas saindo ele da presença do seu senhor, encontrou um cidadão que devia uns trocados a ele e o que ele fez? Meteu o cara na cadeia!
Muitas vezes agimos assim. Pedimos perdão a Deus, mas não seguimos seu exemplo e somos vingativos e cruéis.
Espero que um dia a igreja possa voltar a ter cristãos* de verdade, não apenas pessoas que disser crer em Jesus.


*A palavra cristão significa pequeno Cristo, imitador de Cristo.

Voz no Deserto

Hoje fiquei pensando sobre o que poderia postar, então abaixei um pouco meus olhos e me deparei com um CD do João Alexandre chamado Oração da Noite. Comecei a pensar em falar sobre oração.
Einstein ao ser perguntado por um aluno sobre o que este poderia pesquisar em sua tese de mestrado que não houvesse sido ainda pesquisado, disse para o jovem pesquisar a oração.
Esse é um assunto muito pouco discutido nas igrejas e na sociedade. Talvez por ser algo pessoal, talvez por ser um assunto que gera desconforto ou sei lá eu por que razão. Mas é um fato que agente quase não discute esse tema.
Philip Yancey em seu livro Oração (um dos poucos sobre ela que vi e li), coloca em sua capa (fantástica diga-se de passagem) uma metáfora muito bem feita de como parece ser a oração. Na capa, há uma caixa de correio no meio do deserto. Quantas vezes não vou orar e me vejo pensando se Deus está ligando mesmo pro que estou dizendo, algumas vezes sinto como se estivesse em um monólogo, pois parece que não há retorno.
Conversar com alguém que não se vê, não se escuta e não se pode tocar é algo um tanto o quanto difícil. Parece que você é meio bobo se for pensar... mas, apesar de tudo isso, quando eu oro, de verdade, sinto algo diferente dentro de mim, algo não da pra descrever. É como se Deus estivesse mesmo estado me ouvindo e falando comigo.
Talvez após ler o paragrafo acima possa ter surgido uma dúvida na sua cabeça: o que é uma oração "de verdade"? Existe oração de mentira?
Quando coloco esse "de verdade", refiro-me a quando me coloco diante de Deus com o coração aberto, com desejo de estar ali, com sinceridade, sem querer criar um falso eu diante do Pai. O conceito que eu tenho sobre o que é oração é o seguinte: Falar com Deus. Mas quando digo falar, digo conversar, não soltar um monte de palavras decoradas, ou falar coisas sem pensar o que realmente significam.
Na verdade não sei muito sobre o tema pra estar postando esse texto, mas acho que comentar sobre minhas angústias, pode vir a ajudar alguém a compreender as suas.

Olá povo!

Bom, estou começando agora esse blog e para começar, achei que seria legal comentar sobre algo que ocorreu comigo a algum tempo.
Eu fui com minha família ao shopping e como todo adolescente que vai com os pais no shopping, dei um jeito de sair de perto deles para ver algo que me interessava.
Enquanto caminhava rumo a loja de meu interesse, passei perto de um homem que aparentava ter uns 40 anos, uma senhora que devia ter uns 60 e poucos e uma menininha de no máximo 5 anos. Eu ia em direção a esta família que vinha na direção contrária a minha, quando do nada a pequena vira para o homem e diz: Pai, te amo!
Eu vendo aquela cena dei um "leg" no meio do shopping. Parei e comecei a pensar quanto tempo fazia que eu não dizia aquilo a meus pais.
Hoje, alguns anos depois penso além, quanto tempo faz que você não diz pra alguém que o ama? Quantas pessoas não entram em depressão por sentirem falta de amor? Penso que se nós demonstrássemos mais amor e amássemos mais aos outros, talvez muitas coisas fossem diferentes.
Mas aí surge aquela pergunta: O que é amor?
Só posso dizer uma coisa: na bíblia está escrito que "Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não peressa, mas tenha a vida eterna (João 3:16)."
Dessa passagem eu tiro minha definição de amor: auto-negação, pois Deus negou tudo o que era e se tornou como homem para permitir a nós, a chance da salvação. O amor de Deus não morre em um sentimento ou na caridade. Existe um sentimento e uma ação, mas ambos estão subordinados no se negar pelo outro.
Muitas vezes fazemos coisas que julgamos ser com amor, quando na verdade estamos fazendo por vaidade. Fazemos para nos sentir bem, porque ajudar aos outros da paz e massageia o ego. Experimenta que você vai comprovar.
Esse é um risco grande que corremos quando vamos querer demonstrar amor, por isso tenho pra mim que a única forma de amar de verdade é deixar Deus habitar em você, pois Deus é amor.