sábado, 20 de agosto de 2011

Influências I

Hoje (na verdade ontem, era antes da meia noite) estava com vontade de escrever, mas não sabia sobre o que escrever. Uma amiga sugeriu que escrevesse algo sobre a influência que crentes sofrem dos outros, mas assim: todo mundo em toda e qualquer igreja fala sobre isso com seus jovens e adolescentes. Falar o que todos falam acho que talvez não seja muito útil, apesar de que o assunto que abordarei não é de todo inédito no blog.
Gosto muito de podcasts e como todo bom NERD, ouço o Nerdcast, que é um “pod” cuja temática satisfaz em grande parte a esse público. Em um de seus programas, eles comentam sobre pessoas que surgiram na mídia e hoje em dia “sumiram”. Um comentário que eles fazem, é que vários desses antes de sumirem novamente na sombra do anonimato, fizeram filmes pornôs e depois se diziam evangélicos.
Um comentário como esse, me faz pensar em que tipo de influência os cristãos estão causando no mundo. Será que realmente a luz tem brilhado? Ou será que isso virou um símbolo de status? De modismo? Mas o comentário não parava nisso. Ele seguia com o pessoal do programa zombando os outros dizendo que quando o programa acabasse eles não virassem evangélicos.
Quando era criança, quando alguém se dizia “crente”, era uma pessoa referência, pois os que assim se intitulavam eram em sua maioria, pessoas que tinham uma crença sincera e buscavam honra-la. Diferente de muitos que se diziam católicos, mas só entravam numa igreja para casamentos, batizados, missas de sétimo dia e outros sacramentos. Nunca para buscarem a Deus. Mas nos dias atuais, o que vejo é o caminho inverso. Cada vez mais os que têm se mantido na Igreja Católica são os que realmente creem nela, enquanto as evangélicas incham com pessoas que seguem a tendência.
Preocupamo-nos tanto com a influência dos outros em nós, que tantas vezes, esquecemo-nos de refletir um pouco sobre a nossa influência neles. Esquecemos que devemos mostrar um caminho real a eles. E é sobre esse ponto que abordaremos na sequência desta nova série.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Sexo sim!

Estava assistindo um filme chamado os viajantes do tempo e teve uma frase que me chamou a atenção. Ela o corre num contexto em que o protagonista esta com sua noiva. Ele fala com ela quando uma das servas dela lhe diz: Não entre em desgraça antes do casamento.
                O que mais me chama a atenção nessa situação, não é a cena em si, mas o conceito nela inserida. A forma como o sexo era visto na época medieval realmente era essa: uma maldição a qual o ser humano está condenado. Muitos criam até que o pecado original era o ato sexual entre Adão e Eva. E a igreja pregava essa visão que condenava o sexo.
                Mas o principal motivo da fala citada no principio do texto me chamar à atenção é que até hoje há muitas pessoas de dentro da igreja ainda tem essa visão deturpada sobre o sexo. Muitas vezes, isso é fruto de uma prisão de dogmas religiosos. A pessoa cresce e vive ouvindo que não deve transar, que é pecado o ato sexual e quando casa, não consegue ver a relação como algo saudável que faz parte da vida. Sempre lhe foi dito que era errado, mas nunca o porquê.
                Não estou pregando aqui a imoralidade sexual, nem a libertinagem, mas sim a liberdade. O que quero trazer aqui é a instigação à reflexão sobre o assunto. Creio também que o sexo é uma benção para ser celebrado no matrimônio, mas a forma como lidamos com ele num contexto antes do casamento, muitas vezes escraviza muitos jovens numa repressão sexual até hoje.
                Como diz uma propaganda: Sexo é vida. E quando é feito da maneira que Deus criou-o para ser é pleno. Segundo o Jasiel Botelho, o orgasmo é uma amostra da eternidade. Acho que deve ser mesmo, afinal é a sensação máxima de prazer físico, psicológico e sentimental que um humano pode ter. Então concluo com apenas com um pedido: use sua sexualidade de maneira sadia e correta segundo a palavra de Deus.