domingo, 28 de junho de 2009

Acaba o reinado




Nessa última quinta, o mundo chorou a morte do seu maior rei dos últimos tempo: Michael Jackson!!!
Eu, assim como boa parte do mundo, lamentei essa morte, pois um dos caras que admirei durante minha vida se foi. Desde pequeno, via vídeos dele dançando, cantando e encantando e ficava admirado. Posso dizer que ele tem uma certa parte na minha escolha de vida.
Mas minha admiração por Michael morre nos palcos. Assim como tantos outros gênios da música, como Renato Russo, Mozart, Cazuza, Fredie Mercury e alguns outros. Esses caras são profissionais magníficos, mas não exemplos de vida.
A arte do rei-do-pop é algo que marcou muito a minha vida. Músicas como Black or White, Beat It, Billie Jean são obras que me motivavam a gostar de música.
Mas o que mais me intrigou mesmo na morte de Michael foi a reação mundial. Como pode um único homem (apesar de sua vida conturbada) gerar tantas manifestações de afeto no mundo só por ter morrido!?
Isso me lembra uma outra história, a história de um cara que assim como Michael foi chamado de rei, teve legiões de fãs, influenciou pessoas. Mas existem algumas diferenças entre essas histórias. Nosso novo personagem também morreu, mas ao contrario de Michael, não houve manifestações populares por ele, mas sim insultos, seus fãs não o acompanharam no momento de sua morte, mas fugiram.
Este homem a quem me refiro nessa história, teve uma vida exemplar, ajudou quem precisava, curou doentes, pregou o amor veio para amar, mas aqueles a quem ele o amou o desprezaram! Mas a maior das diferenças entre este homem e o Michael é que o rei-do -pop terminou seu reinado, foi-se deixando saudades e assim será até o fim dos tempos, mas o nosso bondoso homem não ficou morto, passados três dias, ele estava vivo novamente! Este de quem falo não é ninguém menos que JC, que veio a este mundo trazer seu reino que, ao contrário dos deste mundo, jamais terá fim.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Decepções

Hoje é um dia um tanto o quanto triste pra mim, pois o verdão caiu fora da Libertadores, apesar de ter jogado melhor que seu adversário. Pensando nisso, comecei a me questionar sobre a vida, pois ela está cheia de situações que nos decepcionam.
Aquele que nunca teve uma decepção saiba que é o mais feliz da terra, porque nem JC escapou dela.
Muitas vezes nos decepcionamos com terceiros. As pessoas são uma das maiores fontes de decepção que eu conheço. Amigos nos frustram, pais, tios, irmãos ( e como!!!), lideres.
Mas os outros não são a única causa, há situações em que acontecimentos nos frustram. Quem nunca ficou em casa num dia em que ia a um lugar bem legal porque choveu ou o lugar fechou? Adversidades são coisas que não podemos prever e que nos causam muita decepção!
Existe ainda uma terceira fonte, que quando nos tocamos dela, só há dois caminhos a seguir. Essa terceira fonte somos nós mesmos. Acho que para mim, a única coisa que me decepciona mais que os outros, sou eu mesmo.
Quando nos damos conta das burradas que fazemos, dos nossos erros, das decepções que causamos, nossas únicas ações são: nos culparmos ou nos arrependermos.
Culpar-se é a pior coisa que podemos fazer, pois a culpa nos persegue, nos causa medo de falhar de novo. Ela cria um peso em nossas costas, o qual nãotemos forças para carregar.
Por outro lado, quando nos arrependemos, este nos leva em direção ao criador, nos leva a nos perdoar, pois o peso do nosso erro já foi carregado na cruz por JC.
Quando aprendemos a lidar com nós mesmos e com nossos erros, fica muito mais fácil aprender a compreender os outros e a perdoa-los.
A decepção, seja a causa qual for, é algo que faz parte da vida e nós não devemos dar a ela mais atenção do que lhe é devida, pois isso só ira prejudicar a nós mesmos. O melhor é saber lidar com ela e aprender aquilo que ela tem a ensinar.

domingo, 14 de junho de 2009

Joshua

Essas duas semanas lá na escola dominical da minha igreja assistimos ao filme Josué. Ele conta a história de um estranho que chega na cidade, sem aviso, sem convite, sem dizer de onde veio, simplesmente vem e começa a ajudar as pessoas. Com isso ele acaba incomodando algumas pessoas do clero e mudando a vida de quase toda a cidade.
Uma frase do filme que me marcou muito é a seguinte: agente sabe que alguma coisa está errada quando pequenos atos de bondade incomodam muito. Pensando nisso, vejo que é verdade, quando fazemos o que é certo, o que é bom, sempre incomodamos as pessoas. Experimente para você ver! Muitos vão dizer que você o faz para se mostrar, ou pra fingir ser alguém para os outros.
O mais triste é saber que dentro da igreja esse tipo de coisa acontece. Agente fica presos dentro da nossa idéia de que nós somos os salvos e esquecemos de amar aos outros, aí surge alguém que vem e faz e nós dizemos o que? Que a pessoa é metida, que quer aparecer e muitas vezes a ignoramos ou saímos falando mal dela. E mais uma vez caímos naquele ponto: AMOR
Deus é amor! Se estamos nos incomodando com o amor, significa que nós não somos realmente alcançados por Deus, pois quando deixamos ele nos salvar, ele transforma nossa vida em amor. Nossos atos passam a se basear no amor.
Talvez fosse agora, hora de pararmos de ficar racionalizando nossa fé, ficar pensando em teologias e começarmos a amar, fazer o que precisa ser feito apenas pelo amor.