Estou
começando aqui uma nova série, talvez a mais tensa para mim mesmo que já
escrevi, pois aqui não terei como não me expor e como não dar minha cara a tapa
nos textos. Pode ser que seja julgado pelo que direi aqui, mas se pelo menos um
eu puder ajudar, que assim seja. Nesta
nova série do blog vou falar, como o nome dela já diz, sobre algumas coisas que
aprendi depois de ter experimentado o pecado, após ter sentido o gosto do fruto
proibido, tantos pontos atraentes como pontos nem tanto.
A
primeira coisa que percebi é que o fruto é delicioso. Sério, pecar é muito
gostoso, da uma sensação de êxtase que em poucas coisas você vai sentir, ainda
mais se for crente, que a sensação é ampliada pela adrenalina de saber que é
algo errado. Como é bom sentir o gosto de desfrutar a pornografia, como é
suculento se livrar de algo ou alguém com uma mentira, magnífico o poder de
possuir algo que pertencia a outro, como soa divino o poder pisar nos outros
pra se sentir acima deles.
Ao
ler isso você deve estar pensando: meu, pra que viver então uma vida de crente
se pecar é tão bom? Bom, acontece que é verdade quando a bíblia diz que éramos escravos
do pecado, pois esse prazer é viciante. Certa vez ouvi de um ex-viciado em
drogas que você sempre está em busca da primeira tragada. Com o pecado é sempre
assim também. A primeira vez que você cai, sem dúvida é a mais gostosa. Você
sente um frio na espinha, uma vontade dominadora de fazer, mas um gelo pra não
fazer, sua adrenalina sobe, surge o medo se ser pego e excitação de correr o
risco, aí você pega e faz.
Depois
de uma primeira experiência com um pecado, não é exagero dizer que você tem uma
espécie de orgasmo (às vezes literalmente), mas sabe, essa fruta é como uma
bala q começa doce e termina azeda. Depois que essa sensação passa, ela é substituída
por um vazio. A única coisa que se sente, é que está faltando algo, que alguma
coisa saiu do lugar e você tende a querer aquela sensação novamente, mas ela
nunca mais virá, pois seu corpo, sua mente e sua alma já foram marcados, mas
você mesmo assim continua a busca. Quando se dá conta, está viciado, sem ter
como escapar, percebe que aquilo não te satisfaz, mas não tem como sair
daquilo.
O
sabor agradável do pecado é fascinante, mas muito curto e escravizador. É
realmente algo muito perigoso, mas esse é só um ponto que aprendi no meio da
lama, em breve falarei outros, não deixe de ler os próximos.
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