Nessa quarta ponho um dos maiores compositores que tenho o prazer de conhecer: Stênio Marcius. Um dos grandes nomes da MPB cristã. Pra quem não conhece está aí a chance de corrigir esse erro.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Mais Música
Nessa quarta ponho um dos maiores compositores que tenho o prazer de conhecer: Stênio Marcius. Um dos grandes nomes da MPB cristã. Pra quem não conhece está aí a chance de corrigir esse erro.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Aprendi com a Queda II
Seguindo
nosso tema atual vou falar a segunda coisa que aprendi através da prática do
pecado. Já citei em outros textos que
tenho muita dó dos “dois grandes” seres espirituais: Deus e o Diabo, porque
tudo que acontece no mundo ou é vontade de Deus ou obro do Tinhoso. Mas a lição
que quero compartilhar hoje é exatamente o contrário disso. O que venho dizer é que meu pecado não é
culpa do Diabo e nem de Deus, mas minha.
Se
você alguma vez já leu o livro de Tiago vai saber que é verdade o que digo. Lá
está escrito o seguinte: Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou
tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria
concupiscência. Depois, havendo a
concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera
a morte. Tiago 1:13-15
Não
vou ficar fazendo uma devocional sobre esta passagem, pois essa não é a ideia
dessa série, mas posso dizer que isso é a pura verdade. Até hoje só caí em
pecados que eram fraquezas minhas, apenas coisas que eu queria fazer e ou
reprimia pra parecer santo, ou coisas que mentia pra mim que não gostava, ou
até coisas que nem imaginava que eram pecado. Mas sempre eram coisas que no meu
interior eu queria fosse por curiosidade, certeza de prazer ou sei lá o que.
O
pecado por mais que seja errado e possa fazer a nós é algo totalmente natural
para nós. Pecamos porque somos pecadores e não somos pecadores porque
pecamos. É fato que o Diabo se aproveita
disso pra estimular agente a ficarmos face a face com o que nos atrai, também é
fato que Deus permite às vezes enfrentemos certas situações para que possamos
crescer na fé, mas se nós caímos em pecado, a culpa é toda nossa, seja por
nossa fraqueza, seja por darmos trela ao capiroto, é somente nossa a culpa da
queda.
O
meu pecado é culpa minha. É fruto de eu querer degustar do sabor atraente do
pecado, mas existem mais coisas sobre o pecado que acabei aprendendo e que
continuaremos falando sobre. Aguardem a sequencia da série.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Quarta Musical
Mais uma quarta musical no ar. Dessa vez uma quarta com gostinho de JV! Essa música me lembra sempre as temporadas. É muito boa e esse é um bom nome, Paulo César Baruque. Um cara que por mais que esteja dentro do mercado gospel tem uma trabalho muito bem feito. Um pop de qualidade, fica aí uma boa dica.
Aprendi com a Queda I
Estou
começando aqui uma nova série, talvez a mais tensa para mim mesmo que já
escrevi, pois aqui não terei como não me expor e como não dar minha cara a tapa
nos textos. Pode ser que seja julgado pelo que direi aqui, mas se pelo menos um
eu puder ajudar, que assim seja. Nesta
nova série do blog vou falar, como o nome dela já diz, sobre algumas coisas que
aprendi depois de ter experimentado o pecado, após ter sentido o gosto do fruto
proibido, tantos pontos atraentes como pontos nem tanto.
A
primeira coisa que percebi é que o fruto é delicioso. Sério, pecar é muito
gostoso, da uma sensação de êxtase que em poucas coisas você vai sentir, ainda
mais se for crente, que a sensação é ampliada pela adrenalina de saber que é
algo errado. Como é bom sentir o gosto de desfrutar a pornografia, como é
suculento se livrar de algo ou alguém com uma mentira, magnífico o poder de
possuir algo que pertencia a outro, como soa divino o poder pisar nos outros
pra se sentir acima deles.
Ao
ler isso você deve estar pensando: meu, pra que viver então uma vida de crente
se pecar é tão bom? Bom, acontece que é verdade quando a bíblia diz que éramos escravos
do pecado, pois esse prazer é viciante. Certa vez ouvi de um ex-viciado em
drogas que você sempre está em busca da primeira tragada. Com o pecado é sempre
assim também. A primeira vez que você cai, sem dúvida é a mais gostosa. Você
sente um frio na espinha, uma vontade dominadora de fazer, mas um gelo pra não
fazer, sua adrenalina sobe, surge o medo se ser pego e excitação de correr o
risco, aí você pega e faz.
Depois
de uma primeira experiência com um pecado, não é exagero dizer que você tem uma
espécie de orgasmo (às vezes literalmente), mas sabe, essa fruta é como uma
bala q começa doce e termina azeda. Depois que essa sensação passa, ela é substituída
por um vazio. A única coisa que se sente, é que está faltando algo, que alguma
coisa saiu do lugar e você tende a querer aquela sensação novamente, mas ela
nunca mais virá, pois seu corpo, sua mente e sua alma já foram marcados, mas
você mesmo assim continua a busca. Quando se dá conta, está viciado, sem ter
como escapar, percebe que aquilo não te satisfaz, mas não tem como sair
daquilo.
O
sabor agradável do pecado é fascinante, mas muito curto e escravizador. É
realmente algo muito perigoso, mas esse é só um ponto que aprendi no meio da
lama, em breve falarei outros, não deixe de ler os próximos.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Picos da Vida
Sabem
sem sombra nenhuma de dúvidas esse foi o ano mais movimentado e conturbado da
minha vida. Foi um ano em que descobri a beleza do primeiro amor e dor da
rejeição, o máximo da intimidade com Deus e o lamaçal do pecado, a tranquilidade
da segurança e a sensação de que iria embora, o ser o responsável por vidas e o
depender de outras, o ser considerado inteligente e o fracasso acadêmico. Nunca
na minha vida tive tantos contrastes, reviravoltas, confusões, dúvidas, crises
etc. Mas sem sombra de dúvidas.
Mas
também devo dizer que nunca em minha vida tive um crescimento tão grande como
pessoa, cristão, estudante, amigo, homem, profissional. Cada dia que eu levantava,
só pensava comigo: meu Deus quero paz, me isolar do mundo uns dias, por minha
cabeça em ordem. O pior é q até hoje ainda não consegui por tudo em ordem na
minha “cachola”, mas muitas coisas tem feito sentido pra mim, muitas fichas
sobre lições caíram.
Posso chamar este ano de o ano dos Alpes. Senti-me
como um corredor que tenta atravessar os Alpes a pé. Muitas e muitas subidas e
descidas e as descidas sempre fáceis. É incrível como Paulo tinha razão ao
dizer que “quem julga estar em pé, cuidado para que não caia”, pois cair é a
coisa mais fácil. A Física mostra isso, tente fazer uma maçã cair 10 metros e
tente a fazer subir os mesmos 10. Nossa! Como dói quando agente vê o quão baixo
está e começar a subir. E a subida é sempre dolorosa e difícil.
Só
que quando paro e olho para traz, vejo quantas montanhas eu venci ,quantas
vezes meu corpo foi forçado pela subida, e vejo como estou agora, posso dizer
que vale a pena tudo que vivi. A cada montanha eu estava mais longe da minha
zona de conforto, era mais obrigado a ver a realidade do mundo, que é muito
diferente do mundinho mágico que tinha na mente, a cada novo passo, um desafio
q havia sido vencido. Realmente parece que esse ano foi só uma bagunça, um ano
que começou com tudo e acabou no mínimo frustrante, mas com certeza foi um ano
necessário.
Cada
luta que passamos, cada experiência que vivemos, cada dor que sentimos nos
levam pra um patamar novo e quando isso tudo é vivido junto de Deus, posso
dizer que fica tudo mais suave. Em todos os momentos pude sentir seu braço
junto a mim. Em nenhum momento Ele me livrou de ter que fazer o que cabia a
mim, mas tudo que não podia sozinho, lá estava Ele me ajudando e confortando. A vida realmente é dura e difícil, mas não
deixe de enfrenta-la, e passando por ela junto a Deus, tudo fica mais fácil,
não há nada que não possamos suportar se Ele está conosco.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Um popzão
Voltando com as Quartas Musicais (que só foram uma até agora kkkkkk) com um som mais pop e romântico. Thalles Roberto. Pra quem acompanha o mercado pop evangélico vai conhecer. É uma voz interessante. Fica a dica.
terça-feira, 6 de novembro de 2012
O Poder de Uma Lágrima
Desde a
minha adolescência tenho me visto um cara um tanto o quanto duro pra demonstrar
suas fraquezas e seus medos. Um cara que prefere se isolar e digerir por conta
onde os outros não podem ver suas dores e uma pessoa de olhos secos.
Na
infância, tenho que admitir, eu era o que poderia ser chamado de chorão. Chorava
com filmes, livros, derrotas do meu time (o que está bem comum hoje em dia),
com quase qualquer tipo de dor ou frustração que sofria as lagrimas corriam de
meus olhos. Mas com o passar do tempo, não sei se fui calejando meu coração ou
se fui endurecendo-o, mas são muito poucas as experiências recentes que tenho
com lágrimas.
Gostaria
de falar de algo recente me marcou. No último domingo, tive um sonho um tanto o
quanto estranho, mas não vou entrar em tantos detalhes dele, pois só faria
volume aqui. Bom, o que interessa da história é que nesta eu tinha uma irmãzinha
que estava indo embora (morrendo de certa forma) e eu comecei a abraça-la e
chorar com ela, um choro real e sincero, tão profundo que quando me dei conta,
tinha acordado e estava chorando de verdade.
Foi
lindo pra mim, comecei a sorrir quando a lágrima escorreu pelo meu rosto para o
travesseiro. Foi uma bomba motivadora para o meu dia. Mas essa alegria toda não
está no simples fato de ter chorado, por mais breve q tenha sido, mas pela cura
que uma lágrima representa para mim.
O
chorar, a meu ver, é um presente de Deus, uma dádiva, um privilégio. É uma
maneira de demonstrarmos que dentro de nós está um sentimento tão grande,
forte, intenso que não cabe em nós, não pode ser expresso por palavras, gestos,
sons, então nossos olhos que são a janela da alma (segundo alguns) derramam
lágrimas. Para mim é ainda mais precioso porque mostra que por mais que eu e a
vida tenhamos me endurecido, Deus ainda fez ter carne no meu peito.
O choro
sempre é sinal d algo intenso, e geralmente dor.Vêm na minha mente a imagem de
um açougueiro amaciando um pedaço de carne com o martelo. Às vezes acho que é
assim que Deus trabalha conosco, pega nossos corações duros e vai batendo neles,
permitindo certas marcas que no fim fazer agente ter um “bife bem macio”. Por
isso acho tão lindo a imagem de um olho chorando, fico tão feliz ao chorar.
Sinto que está havendo cura. Então chore, o choro pode durar a noite toda, mas a
alegria vem de manhã e quando vem depois de uma terapia de choro, é ainda
maior, pois o coração está mais sensível a ela.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Desabafo: Uma Dor Como a do Pai
Lutero dizia que quando o homem se conhece, ele conhece mais
a Deus. Hoje posso dizer que me sinto mais próximo e acho que entendo um pouco
mais a dor de Cristo em relação a nosso mundo. Conheci a sensação de você amar
incondicionalmente uma pessoa, lutar por ela, pelo que é melhor pra ela e no
fim a pessoa ir pelo caminho oposto, escolher aquilo que faz mal a ela.
Sabe
gente essa é uma dor que não tem com ser expressa. Na verdade não sei nem
porque to escrevendo isso, acho que é porque se não por pra fora não terei paz.
Se eu fico desse jeito, sendo um pecador inútil, com um amor falho e pequeno e
não tendo feito nada além de aconselhar, fico pensando o que Deus sente sendo
quem é, tendo o maior amor do mundo pra oferecer e tendo morrido por nós, ao
nos ver preferindo nossos desejos egoístas à vontade maravilhosa e perfeita
dele.
Mas ao
mesmo tempo esse amor, que Ele ao ver negado deve lhe causar tanta dor, é o que
faz Deus ter missericórdia de nós, e esta é a causa de não sermos consumidos.
Apesar de buscarmos o contrário do que o Pai tem para nós, Ele nos ama, nos
perdoa e nos quer junto dele, pois sabe que somos crianças teimosas, que
precisam de carinho. Não há julgamento contra nós, só amor.
Ao
pensar em tudo que vivi nesse novo pico em minha vida, devo dizer que quero
praticar a missericórdia, o amor, o aceitar, o não julgar, quero estar lá pra
abençoar, assim como Deus está para mim.
Deus,
ajuda-me a aprender com isso o quanto o Senhor é maravilhoso, o quanto nós
(principalmente eu) somos fracos, como precisamos nos apoiar em amor e o quanto
nada somos sem Você em nossas vidas. Obrigado por mais uma lição.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
Reforma
Essa semana comemoramos alguns eventos no mesmo dia, o
halloween , o dia do saci e o dia da reforma protestante, todos no dia 31 de
outubro. Foi me ater ao dia da reforma, pois pra mim os outros dois são datas
meio insignificantes na real. Mas não venho aqui vangloriar a reforma, mas
analisar como andam os frutos dela.
Toda
terça de manhã eu atravesso a cidade (literalmente) pra ir pro meu trabalho e
numa dessas viagens algo me chamou a atenção. Quase na escola, na esquina
anterior, tem uma igreja que me chamou a atenção. Sou um cara chato, tenho que admitir.
Implico com nomes de bíblias, tipo a Bíblia Viva (por que? As outras são mortas
por acaso?), nomes de igrejas: Igreja Casa de Deus (as outras são do capeta
então?) e por aí vai. Mas essa igreja fez o contrário. Quando li seu nome simplesmente
aplaudi internamente. Chama Igreja Evangélica Renovo da Fé.
Acho
que nunca vi uma igreja que mostrasse no seu nome tudo o que a igreja
evangélica (principalmente) mais precisa: um renovo, ser purificada de suas
práticas de circo e voltar para a bíblia. Voltar a ideia dos “5 solas”: sola
gratia, sola scriptura, solus christus, sola fide e soli deo gloria. A Reforma foi um movimento
que pregou um retorno às escrituras e ao Deus delas, colocando os lideres e a
instituição em segundo plano, mas a cada dia surgem igrejas mais e mais
firmadas na pessoa do líder e não do Deus, a instituição, os prédios acima das
pessoas.
Outro
ponto são as igrejas que não tem se afastado atrás de revelações além da
bíblia, ou novos objetos milagrosos, mas que pararam no tempo, que acham que a
reforma de Lutero foi definitiva. Tem uma máxima da Igreja Reformada que parece
que merece uma adaptação hoje. A frase é essa: Igreja Reformada sempre
reformando. Acho que está faltando um acréscimo: Igreja Reformada sempre
reformando [o templo]. Agora ta bem mais realista.
A
Igreja tem que se renovar sempre, se adaptar a cultura sim, mudar os meios sim.
O que nunca deve ser esquecido na igreja é a palavra, a Bíblia, o Cristo, a Fé,
a Graça, a Glória de Deus. Isso deve ser a base, o fundamento. Devemos aprender
a refazer as paredes mas sem danificar as bases.
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