Em mais uma
das minhas andanças e corridas pela lagoa do Taquaral, parei e observei
curioso, uma garça no meio da lagoa. Você deve estar se perguntando: e daí,
elas sempre estão lá?! Mas foi um simples detalhe que me fez ter a atenção
nessa cena, a condição horrível da água. Comecei a lembrar de todas as garças
que já vi no Tietê entre outros lugares sujos.
Ok, legal, mas
o que isso tem a ver com esse blog e a proposta central dele? É que pra variar
essa cena me fez lembrar Cristo. Mas como assim? Simples, a garça é muito vista
em meio à sujeira, a lugares nada limpos, mas ela está sempre branca e
majestosa no seu desfilar pelas águas buscando seu alimento.
Essa característica
da Garça me traz Cristo à mente, pois Ele, assim como ela, vivia em meio à sujeira
e com seus moradores, mas nunca se contaminou com a mesma. Fazia diferença e
era relevante ali no meio.
Como Cristo,
devemos fazer a mesma coisa. Sair de nossos ambientes “limpinhos”, onde nos
isolamos de tudo e de todos e vivemos numa utopia de pureza. Nossos dever é
estar lá no meio do lixo, mas temos que tomar cuidado, pois realmente é muito fácil
se sujar no lixo. Mas é justamente aí que está a grandeza do reino: a pureza
vai até a imundície e a transforma em pureza.
Jesus fez isso
durante toda sua vida. Você pode não ter percebido, mas Ele não limpou apenas
uma sujeira visual, como podemos ver na conversa entre Ele e Nicodemos. Às
vezes nossa sujeira não está em atos visíveis, mas na mente e no coração e
geralmente quando essa é a nossa sujeira, adoramos falar mal da sujeira dos
outros, ou criticamos quem está no meio dos “sujos” levando a pureza.
Bom, só posso dizer que o cristão devia olhar
mais para a natureza e aprender as coisas que Deus ensina através dela, pois
Ele deixou uma marca muito bem feita. Busque estar onde você deve estar e
fazendo o que tem que fazer, pois estar por estar, é pedir pra cair e querer
fazer onde não precisa, é pedir pra não cumprir o chamado.
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