quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
O que pensar?
Na boa, quando vi esse vídeo, tive que por ele aqui. Vocês que tirem suas próprias conclusões. Não vou falar nada porque senão já viu né..?
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Os Dois Caminhos
Acho
que todo crente já ouviu muitos sermões sobre os dois caminhos e mesmo os que
não são, devem conhecer muitas metáforas sobre essa fala de JC. Mas apesar
disso, gostaria de comentar um pouco sobre isso. Semana passada estava em um
parque aqui em Campinas city, o Taquaral, andando em uma trilha que nem
lembrava que existia lá, bem no meio da “mata”. Cheguei num ponto que me levou
a foto deste post.
Quando
vi essa cena, não tive outro pensamento diferente de tirar essa foto e refletir
um pouco sobre esse tema. Aproveitei e fui passear pela trilha da direita, que
é mais larga, tem uma escada natural formada pelas raízes, ou seja, um caminho
mais “sussa”. Achei muito legal quando vi que esse caminho além de terminar na
linha do bonde, que não tinha nada a ver com onde queria ir, era lotado de
teias de aranhas. Aranhas de todos os tamanhos. Mas a maioria era bem
“cabulosa”.
Na
vida é sempre assim mesmo não? Quantas vezes não pensamos em largar algo, ou
buscar um caminho mais fácil e quando vemos, paramos onde não queremos. E
muitas são as vezes que nessa caminhada acabamos nos ferindo pelo trajeto,
sejam por “aranhões de galhos”, “aranhas” ou outras coisas nesse caminho que
escolhemos.
Geralmente
eu quando busco sair do caminho é porque este está um tanto o quanto difícil.
Busco às vezes uns atalhos mais fáceis, mas isso nunca vale a pena, pois no
melhor dos casos, quando deixamos de ir por onde deveríamos, perdemos
aprendizados, fortalecimentos, experiências, vivências, que geralmente doem e
muito, mas que depois de superados e cicatrizados, fazem parte de nós e nos
fazem mais fortes.
Creio
que Jesus usou essa metáfora porque nada que é fácil é tão bom. Afinal o que te
dá mais prazer, ganhar ou conquistar por seu mérito algo? A conquista, o lutar
por algo nos dá uma satisfação maior pela conquista. Apesar de no ramo de fé,
nós não termos que fazer nada para merecermos a salvação, mas quando somos
salvos, com certeza não conseguimos viver como antes. E a vida de cristão de
verdade não é nem um pouco fácil, assim como a vida de Jesus não foi.
Ele, mesmo sendo Deus, precisou morrer na cruz
para que o plano se cumprisse, apesar de poder escapar disso, foi até o fim.
Nós como seus imitadores devemos seguir o caminho certo e buscando sempre se
manter nele, até o fim.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Evanazista
Sou
um cara simplesmente apaixonado por livros, quadrinhos e livros de quadrinhos,
chamados de álbuns por muitos. Durante cerca de uns 2 ou 3 anos estive
“flertando” com um destes chamado Maus. Depois de todo esse tempo acabei
comprando o digníssimo. Posso dizer com total certeza que valeu a pena cada
tempo de expectativa, pois ele me surpreendeu. Mas nem tudo foi alegria, pois
esse livro me fez pensar uma coisa: sou um “nazista”.
Puxa
vida! Que termo pesado eu usei não?! Mas foi assim mesmo que me senti durante a
leitura. Só que o maior ponto da minha tristeza é que sinto isso por ser parte
da igreja cristã evangélica brasileira. Uma igreja que prega melhorar o mundo,
diz ser o povo eleito, proclama uma vida melhor, condena um povo.
Características que faziam parte do discurso de Hitler, que queria purificar o
mundo da raça dos judeus e provar a soberania do povo ariano.
Usando
a bíblia como pretexto, ou às vezes com uma intenção real de fazer o bem, saímos
como nazistas pelo mundo. Mas como ouso falar isso não? Quando fazemos isso? A
resposta pra mim é bem simples: saindo a noite da minha igreja, duas esquinas
pra baixo é possível se encontrar garotos e garotas de programa nas esquinas.
Quantas e quantas vezes não os julgamos inferiores, não merecedores da vida,
que somos melhores, pois afinal somos escolhidos por Deus.
No
Maus há uma metáfora muito bem elaborada onde os alemães são representados por
gatos e os judeus como ratos. Acho que aqui podemos usar a figura de um peixe
pros cristãos e um verme para as “minorias” da sociedade. E trocamos a suástica
por uma cruz romana. Acho que assim fica perfeito.
Certa
vez passaram o filme “Rent: Os Boêmios” na minha igreja. A reação da galera foi
justamente o que estou dizendo. O filme tem como personagens principais pessoas
tratadas como minorias: um casal gay, onde um deles é um travesti, um casal de
lésbicas, uma striper, um cineasta azarado e um músico frustrado que não
consegue terminar uma composição. Há também no filme outro personagem que era
amigo destes, mas casou-se com a filha do dono do prédio onde eles moram, se
tornando um traidor para eles, mas este não foi o foco da galera. O povo chiou
muito e reclamou do filme por um motivo simples: é cheio de gays aidéticos e
demora mais de duas horas pra morrer a primeira “bixa”.
A
revolta não era por ser um musical, pelo filme ser longo, mas por ter gays,
pessoas com AIDS, boêmios etc. Mas penso assim: se a igreja não suporta a
presença deles, como vai causar impacto no bairro, afinal em volta de nós é só
gente assim que temos. Perto de toda igreja que conheço tem pelo menos uns dois
bares onde estão pessoas morrendo por causa da bebida, se entregando ao jogo,
em muitos se vendendo aos clientes entre tantas outras coisas.
O
triste é que muitas vezes além de deixa-los caminharem para a perdição,
maltratamos este povo. Xingamos, desprezamos, humilhamos, desejamos mal entre
tantas coisas. Mas quando olho para Jesus, vejo ações como as dos poloneses que
construíam “bunkers” e escondiam judeus.
Tudo
bem que dizer que JC só escondia é uma heresia, afinal Ele está mais para os
aliados que livraram os judeus do martírio, mas a nós, servos dele, cabe isso.
Cuidemos dessas pessoas, pois no devido tempo, elas serão libertas pelo grande
libertador que é Cristo. Espero que a começar em mim, essa realidade tão triste
da igreja possa acabar e que ao nos apresentarmos como cristãos, as pessoas
possam ter brilho nos olhos por ver em nós uma porta para O caminho e para a
liberdade.
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Podcast
Em breve teremos as quintas um podcast que está sendo preparado com muito carinho e trabalho. Espero que vocês gostem muito dele e que ele possa ajudar a caminhada de todos que acompanham esse blog.
Aproveitando a deixa, gostaria de pedir sugestões de temas para as pautas do programa. De preferência temas que devem ser falados e que são omitidos em nossas igrejas.
Que Deus abençoe a todos!
Aproveitando a deixa, gostaria de pedir sugestões de temas para as pautas do programa. De preferência temas que devem ser falados e que são omitidos em nossas igrejas.
Que Deus abençoe a todos!
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Eevee, eu escolho você!
Desde
criança adoro desenhos. Alguns dos meus favoritos são os animes. Uma das séries
que mais assisti (e joguei) é Pokémon. Aí você pensa: tá e o que isso tem a ver
com a proposta do blog? Bom, já ficará
claro. Puxando um pouco do texto anterior, paro e penso num ponto bem simples:
quando pecamos, surge um sentimento em nós. Mas que sentimento é esse? E o que
fazemos com ele?
Gosto
de pensar que o sentimento ou sensação humana referente a um erro seja o
remorso. É a nossa ciência do erro. Mas depois que isso surge ocorre a ação de
um ser externo. O Espírito Santo ou o
“didi”. É meio estúpida a minha
analogia, mas isso me lembra do Eevee. Ele era um pokémon básico que evoluía
uma vez, mas podia evoluir para três diferentes pokemons: Vaporeon, Jolteon e
Flareon através da ação de pedras dos elementos.
Acontece
algo semelhante com nosso sentimento. Lá está ele no nosso coração e então vem
a ação externa e pronto, ele evolui. Mas pra onde? Se o Espirito age nele, o
remorso se torna arrependimento e com ele, buscamos a Deus e a correção de
nosso erro; mas de a ação for do “didi”, o remorso vira culpa e aí meu amigo,
estamos acabados, pois quando a culpa nos domina buscamos apenas nos
autoflagelar, nos escondermos dos outros, a ter vergonha de estar diante de
Deus etc.
A
grande diferença entre a culpa e o arrependimento é um só: o arrependimento nos
leva a Deus, já a culpa nos afasta Dele e em consequência dos outros também.
Portanto, ao errar, busque o arrependimento e o perdão de Deus sempre.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
Capturas
Agora às segundas sempre teremos publicação de alguma imagem. E para começar teremos o JV2012, culto da fogueira.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
Dois Pontos: A Pancada
Tendo
com base a história citada no outro texto, parei e pensei comigo outro ponto
estranho dessa vida de acampamentos, retiros etc. Quantas não são as vezes que
logo após nossa chegada, nos pegamos fazendo besteira? Não sei quanto a vocês,
mas comigo parece até que é de propósito, chego num momento lindo com Deus e
parece que fecharam uma porta na minha cara, porque peco. Às vezes fico com a
impressão de que não valeu de nada tudo que vivi, aprendi, experimentei nos
momentos de comunhão que tive.
Mas
paro e vejo os discípulos, eles tiveram talvez a maior experiência possível com
Jesus, não só naquele monte, mas no dia a dia e parece que não mudavam. A cada
pagina que viramos dos evangelhos vemos JC repetindo a mesma lição a eles sobre
o reino, falando a mesma coisa sobre seu destino, mostrando o mesmo amor e eles
continuando com a cabeça e o coração de pedra. Eu quando criança pensava assim:
como esses caras são cabeçudos!!! Não se tocaram ainda?!
Só
que hoje eu cresci. E tem uma coisa que mudou no meu discurso. Hoje o que digo
é o seguinte: como esses caras são cabeçudos!!! Não se tocaram ainda?! E pior
sou eu, que mesmo tendo esse exemplo no papel faço igual!!!
Em
um lugar como o monte da transfiguração, ou num acampamento, ou um retiro ou o
que for, nós abrimos nossos olhos, ouvidos, dedicamos nosso tempo, nos
desligamos do mundo externo, então, chegamos em casa e pronto, tudo o que
deixamos pra trás cai como uma avalanche sobre nós. Vendo que não conseguimos
suportar, muitas vezes nos desanimamos e ficamos frustrados. Aí que mora o
problema.
Nós
somos humanos e como tal, temos uma natureza pecaminosa. Por mais que você
busque não errar, uma hora você irá fazê-lo. Não se frustre ou se culpe por
causa disso, pois com isso, você abre espaço para a ação do inimigo.
Arrependa-se, pois isso sim é bom e te traz para perto de Deus. Entenda que um
extasse de fé e comunhão não fará você um “santo”, mas deixe Deus transformar
você aos poucos e no tempo Dele.
Terminando
volto aos discípulos. Eles durante todo o tempo que andaram com Jesus parece
que não aprenderam e nem mudaram nada, mas quando descer do monte, não se sinta
mal pela pancada do pecado, mas siga firme junto ao Pai.
Dois Pontos: Descer do Morro
Depois
de passar quase um mês em um acampamento, algo me bate forte no peito: um
grande desejo de não estar aqui, no mundo real. É triste quando penso em como
estava lá e que agora estou aqui novamente.
Esse
sentimento me lembra de um episódio narrado na bíblia, situado em x, essa é a
narrativa da transfiguração de Jesus. Sinto como se a temporada tivesse sido
esse momento na minha vida. Estava lá, junto ao mestre, em comunhão com santos,
deslumbrando a glória. Entendo perfeitamente o que eles queriam dizer com a sua
ideia de armar tendas e ficarem lá pelo resto de suas vidas. Sem dúvida estar assim com o Pai, num lugar
onde separamos para isso é fantástico.
Mas JC
lança “uma real” monstruosa pros seus discípulos e digo que para mim também
quando diz um não. Estar com Deus e com os “irmão” é maravilhoso, mas não foi
pra isso que fomos criados. Jesus não morreu naquela cruz para fundarmos uma
“vila-do-Chaves”, onde todos vivem juntos, isolados do mundo enquanto a
promiscuidade e o pecado germinam e se espalham nos corações do ser humano.
Ainda
não consegui voltar totalmente para o mundo, para minha rotina, para a igreja
local, mas sei que é preciso, pois é aqui que Deus me pôs agora para servir; lá
sou usado e necessário, mas é uma parte apenas da obra, afinal acontece a cada
seis meses apenas.
Descer
do monte é frustrante, triste, desanimador, sem dúvida nenhuma, afinal,
estávamos num “nirvana” da fé, tranquilos e vamos parar no meio de uma guerra.
Mas por mais triste que seja, é na guerra que devemos estar. Deus nos chamou
para agir. Tem um texto onde JC fala que não quer que o Pai nos tire do mundo,
mas que nos livre do mal. Acho que isso já diz tudo não?
Bom,
está sendo complicado voltar ao mundo, mas por pior que seja, abandone a zona
de conforto, saia da inercia de um acampamento e vamos para a obra, assim como
Jesus que desceu do monte para ir parar na cruz.
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