Acho
que de todos os textos que já escrevi, esse foi o que mais procrastinei pra por
no papel e provavelmente vou enrolar mais um tempo pra postar, pois é um
assunto onde falho muito, onde sou fraco, no qual luto todo dia e que é o que
mais me cansa. Vamos hoje falar sobre o cinco contra um, espancar o palhaço,
bronha, punheta, siririca, ou como você chama na sua terra. O tema é auto
erotização ou masturbação.
A maioria de nós quando pensa nisso, imagina o
que? Um adolescente do sexo masculino vendo uma revista ou um site pornô
sacudindo seu boneco. Mas será que essa é a melhor figura? Pra mim creio que
possa ser a mais comum, mas não é absoluta. Primeiro porque tem muita menina
que é tão viciada em masturbação quanto homem, ou até mais; também tem muitos
que mesmo depois de grandes, não conseguem se livrar desse hábito, mesmo
casados; mas o pior é que muitas vezes não são adolescentes, mas crianças que
andam se tocando, se bem que elas têm engravidado hoje em dia.
Mas
então, a punheta é pecado? Tudo bem eu me tocar às vezes? Essas perguntas na
minha mente já mudaram de resposta inúmeras vezes. Algumas por basear minha
opinião com um pé na ciência, algumas por eu querer acomodar minha situação,
outras movidas pelo farisaísmo, outras por algumas coisas que li de teólogos e
por aí vai. É um assunto meio em aberto porque não é comentado na bíblia.
Na
minha humilde opinião, não é o ato em si o problema, mas oque nos leva a ele. E
em 99,99999999999999999999...% é desejo por uma mulher (ou homem), busca por um
prazer, pra terminar o efeito do fervo com seu parceiro, essas coisas e a única
que falta é que geralmente foi o motivo da primeira: curiosidade.
No meu
caso, como de muitos foi a curiosidade que me levou a experimentar esse mundo
viciante e prisional. Lembro ainda hoje da minha entrada e tudo que isso gerou
em mim. Foi uma... Não, na verdade ainda é uma luta contínua, um caos de
ideias, opiniões, vontades e por aí vai.
Só que a
meu ver o grande mal de espancar o macaco, não é ela, mas a porta que ela é. O
processo é o seguinte: você começa tocando sua genitália, depois de um tempo só
o toque não tem tanta graça, aí você lê uma história, ou vê umas fotos, depois
vai querer umas fotos mais explícitas, uns vídeos, talvez umas conversas calientes, uma webcam mostrando partes
do corpo, podendo chegar ao sexo virtual ou até o real mesmo.
Atualmente,
depois de muitas experiências, muitas dúvidas, muita pesquisa e oração, cheguei
a uma conclusão bem mais radical e conservadora que achei que teria. Comecei a
ter pra mim que a masturbação, assim como tantas outras áreas do sexo, é algo
muito gostoso quando feito para e pelo seu cônjuge. Tem muita gente que gosta e
se excita em ver o parceiro se estimulando, que realmente tem um fetiche nisso.
Dessa maneira, não vejo um porque não fazer. Se seu parceiro gostar de ver e
você tiver prazer em fazer isso por ele, manda ver, mas isso sendo feito dentro
dos moldes bíblicos de relacionamento.
Não
estou querendo bancar o certinho ou o correto nesses textos, até porque, o que
mais me entristece em mim é o fato de entender muita coisa sobre o sexo e a
sexualidade e nem sempre viver isso como gostaria. É muito difícil agente se
guardar, ainda mais numa sociedade que estimula o sexo livre e nos sufoca com
sensualidade em todo lugar. Só espero que essa série possa ter ajudado você a
compreender um pouco mais sobre o sexo, ver a visão de um jovem, ter lhe
despertado o interesse de buscar saber mais na bíblia o que ela diz. Deus
abençoe essa nossa geração pornô.
Rafa..é isso! Sem máscaras.Parabéns, penso o mesmo
ResponderExcluirAnderson Viana