quinta-feira, 28 de março de 2013

Light Knight Rise


                E ae querido leitor? Venho trazendo a você mais uma reflexão Nerd sobre cinema e fé. Dessa vez vou me ater, como o título sugere, ao Dark Knight Rise. Mas não ao filme todo, mas a uma frase saída da boca de nosso herói que para mim é uma sacada fenomenal.
                “Não sou o herói que Gothan quer, mas o que ela precisa.” Simplesmente genial!!! A cidade queria um herói de cara limpa e bondoso como achavam que o Harvey Dent era. Mas sendo a cidade corrupta e suja que era, não era bem o herói romântico o que daria jeito nela. Gothan precisava de alguém que fizesse a coisa acontecer, mesmo que parecesse um ladrão.
                Esse pensamento me vez ver como opostamente JC entra na história. Aí você me pergunta: que que Ele tem a ver com o Batman? Do que você está falando seu nerd retardado? Bom, eu te respondo. Assim como o Batman não era aceito em sua cidade, Cristo não foi aceito no seu povo: veio para os seus, mas os seus não o receberam (Jo 1:11). Ambos lutaram pelas pessoas, mas foram mal vistos por muitos, buscaram o bem, mas foram vistos como ladrões.
                Mas há diferenças gritantes entre ambos. Enquanto o Batman é mal visto por ser sombrio, violento, as vezes passar por cima da lei, Cristo foi mal visto por ser pacífico, amoroso, cumpridor das escrituras. Os Judeus queriam um guerreiro, que eliminasse Roma e assumisse o trono de Davi. O Batman é um homem que ao vestir sua roupa se torna um “deus”, uma entidade, já Jesus é o Deus encarnado em homem. E uma das que mais me intriga é o fato de que após o desfecho da história, o legado do Batman passa a ser bem visto pelos cidadãos de Gothan, mas o de JC continua a parecer loucura para os Judeus.
                Talvez seja com base nessas coisas que tenham feito um final messiânico para o Bruce, mas é incrível como temos a tendência de desvalorizar as pessoas próximas a nós que estão dando si mesmas em nosso favor, como Gothan fez com o morcego e os Judeus com Cristo, mas nós também fazemos com nossos lideres, nossa família, nossos amigos. Está na hora de abrir os olhos e ver os presentes de Deus que estão aqui conosco. E mais que isso, aprender que Deus não dá o que nós queremos, mas sim o que precisamos.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Você gosta que eu sei IV


                Acho que de todos os textos que já escrevi, esse foi o que mais procrastinei pra por no papel e provavelmente vou enrolar mais um tempo pra postar, pois é um assunto onde falho muito, onde sou fraco, no qual luto todo dia e que é o que mais me cansa. Vamos hoje falar sobre o cinco contra um, espancar o palhaço, bronha, punheta, siririca, ou como você chama na sua terra. O tema é auto erotização ou masturbação.
                 A maioria de nós quando pensa nisso, imagina o que? Um adolescente do sexo masculino vendo uma revista ou um site pornô sacudindo seu boneco. Mas será que essa é a melhor figura? Pra mim creio que possa ser a mais comum, mas não é absoluta. Primeiro porque tem muita menina que é tão viciada em masturbação quanto homem, ou até mais; também tem muitos que mesmo depois de grandes, não conseguem se livrar desse hábito, mesmo casados; mas o pior é que muitas vezes não são adolescentes, mas crianças que andam se tocando, se bem que elas têm engravidado hoje em dia.
                Mas então, a punheta é pecado? Tudo bem eu me tocar às vezes? Essas perguntas na minha mente já mudaram de resposta inúmeras vezes. Algumas por basear minha opinião com um pé na ciência, algumas por eu querer acomodar minha situação, outras movidas pelo farisaísmo, outras por algumas coisas que li de teólogos e por aí vai. É um assunto meio em aberto porque não é comentado na bíblia.
                Na minha humilde opinião, não é o ato em si o problema, mas oque nos leva a ele. E em 99,99999999999999999999...% é desejo por uma mulher (ou homem), busca por um prazer, pra terminar o efeito do fervo com seu parceiro, essas coisas e a única que falta é que geralmente foi o motivo da primeira: curiosidade.
                No meu caso, como de muitos foi a curiosidade que me levou a experimentar esse mundo viciante e prisional. Lembro ainda hoje da minha entrada e tudo que isso gerou em mim. Foi uma... Não, na verdade ainda é uma luta contínua, um caos de ideias, opiniões, vontades e por aí vai.
                Só que a meu ver o grande mal de espancar o macaco, não é ela, mas a porta que ela é. O processo é o seguinte: você começa tocando sua genitália, depois de um tempo só o toque não tem tanta graça, aí você lê uma história, ou vê umas fotos, depois vai querer umas fotos mais explícitas, uns vídeos, talvez umas conversas calientes, uma webcam mostrando partes do corpo, podendo chegar ao sexo virtual ou até o real mesmo.
                Atualmente, depois de muitas experiências, muitas dúvidas, muita pesquisa e oração, cheguei a uma conclusão bem mais radical e conservadora que achei que teria. Comecei a ter pra mim que a masturbação, assim como tantas outras áreas do sexo, é algo muito gostoso quando feito para e pelo seu cônjuge. Tem muita gente que gosta e se excita em ver o parceiro se estimulando, que realmente tem um fetiche nisso. Dessa maneira, não vejo um porque não fazer. Se seu parceiro gostar de ver e você tiver prazer em fazer isso por ele, manda ver, mas isso sendo feito dentro dos moldes bíblicos de relacionamento.
                Não estou querendo bancar o certinho ou o correto nesses textos, até porque, o que mais me entristece em mim é o fato de entender muita coisa sobre o sexo e a sexualidade e nem sempre viver isso como gostaria. É muito difícil agente se guardar, ainda mais numa sociedade que estimula o sexo livre e nos sufoca com sensualidade em todo lugar. Só espero que essa série possa ter ajudado você a compreender um pouco mais sobre o sexo, ver a visão de um jovem, ter lhe despertado o interesse de buscar saber mais na bíblia o que ela diz. Deus abençoe essa nossa geração pornô.