Estava
eu aqui no JV no dia de minha chegada e hoje, começo do treinamento, quando
avisto duas aranhas. Eram aranhas diferentes, de tamanhos e espécies distintas,
mas uma coisa em comum nelas me chamou a atenção: suas teias.
A
primeira das aranhas é uma bem comum aqui no acampamento, um tanto o quanto
grande, cerca de uns 3-5 centímetros de corpo. Ela tinha uma teia de tamanho
proporcional à mesma. O meu destaque foi notar como ela fazia a sua teia, a
maneira linda, suave e quão belos e precisos eram os desenhos da mesma. A segunda por outro lado devia ter menos
de 1 centímetro , talvez isso com as patas. O que me chamou a atenção é que
como ela com esse tamanho tão pequeno, tinha uma teia tão grande e bela como a
maior que ela. Era uma arainha cinza que nunca tinha visto.
Ao
observá-las lembro-me um pouco das parábolas dos talentos. De como às vezes não
fazemos o que podemos. Foi bem curioso pensar em como uma aranha tão pequena
foi capaz de criar algo do tamanho de uma tão grande. Ver como nem sempre o que
julgamos que os outros são capazes remete a realidade.
Outra coisa que notei é o fato de
como é delicado e cuidadoso o trabalho de uma aranha na construção da sua teia.
É algo realmente trabalhoso, mas ela faz com tanto esmero, tanta dedicação, tão
bem-feito que a permite capturar animais bem maiores e mais fortes do que ela.
Se tivéssemos o mesmo empenho em fazer o que nos vem a mão, com certeza as
coisas seriam bem melhor, pois seriam bem feitas, principalmente no que diz
respeito às coisas de Deus.
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