Quem leu meus primeiros textos, sabe como gosto de crianças e do meu relacionamento com elas. Hoje vou escrever sobre outra experiência que tive com as crianças do meu estágio.
Ontem foi a formatura das crianças do pré. Estava lá, muito orgulhoso de ver como "meus" pequenos se desenvolveram. A formatura começou com uma oração da Ágata, a mesma menina citada no meu outro texto sobre eles. Foi lindo ver a inocência e a sinceridade das palavras dela.
"Senhor Jesus, que o Senhor abençoe agente e que o papai, a mamãe, todo mundo goste de tudo que agente vai fazer aqui. Em nome de Jesus amém."
Foi mais ou menos assim a oração dela. Simples e sincera, mostrando o que realmente estava em seu singelo coração: a preocupação de que gostássemos do trabalho que se dedicaram tanto.
Isso me fez repensar as minhas orações. Quantas vezes não oro apenas por orar? Sem sequer pensar no que estou falando ou fazendo, oro mecanicamente. Muitas vezes o passar do tempo faz com que percamos a razão do que fazemos.
Depois desse dia é difícil orar da mesma forma que tenho orado nos últimos tempos, pois Deus mais uma vez fala a mim atravéz da simplicidade de uma criança.
"Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus." Marcos 10:14
E a tal coreografia, ficou bonita?
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