Quem leu meus primeiros textos, sabe como gosto de crianças e do meu relacionamento com elas. Hoje vou escrever sobre outra experiência que tive com as crianças do meu estágio.
Ontem foi a formatura das crianças do pré. Estava lá, muito orgulhoso de ver como "meus" pequenos se desenvolveram. A formatura começou com uma oração da Ágata, a mesma menina citada no meu outro texto sobre eles. Foi lindo ver a inocência e a sinceridade das palavras dela.
"Senhor Jesus, que o Senhor abençoe agente e que o papai, a mamãe, todo mundo goste de tudo que agente vai fazer aqui. Em nome de Jesus amém."
Foi mais ou menos assim a oração dela. Simples e sincera, mostrando o que realmente estava em seu singelo coração: a preocupação de que gostássemos do trabalho que se dedicaram tanto.
Isso me fez repensar as minhas orações. Quantas vezes não oro apenas por orar? Sem sequer pensar no que estou falando ou fazendo, oro mecanicamente. Muitas vezes o passar do tempo faz com que percamos a razão do que fazemos.
Depois desse dia é difícil orar da mesma forma que tenho orado nos últimos tempos, pois Deus mais uma vez fala a mim atravéz da simplicidade de uma criança.
"Jesus, porém, vendo isto, indignou-se, e disse-lhes: Deixai vir os meninos a mim, e não os impeçais; porque dos tais é o reino de Deus." Marcos 10:14
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Eta clima natalino!!!
E depois de messes eu finalmente volto a postar aqui (eeeeeeeeeee - ou não).
Vou falar de algo que muito me incômoda. Nessa época vemos um mundo totalmente diferente do normal. Com exeção dos judeus e os palestinos, todo o resto do mundo se abraça, prega o amor, a paz, a solidariedade etc.
É lindo ver todo mundo se amando, mas o problema para mim é que isso não passa de hipocrisia muitas vezes. Damos presentes para as crianças de projetos sociais, comida para os mendigos, dizemos amar aos outros, mas após o dia 25, não olhamos na cara da caixa da padaria, não ligamos paras as crianças, expulsamos os mendigos. Toda a magia ficou na data.
Isso ocorre porque as pessoas se prendem a datas, símbolos, tradições, religiosidades e sequer se lembram da razão real do natal. O nascimento daquele que veio nos salvar da morte eterna. Aquele que nos libertou de nossos próprios pecados.
Não acho ruim o clima natalino, mas esse clima por si só não é nada. Como diz uma música do CD de natal do Roupa Nova: se agente é capaz de toda essa magia, agente podia fazer com que fosse natal todo dia.
A única coisa errada nessa música é que não somos nós que causamos isso, mas sim a graça de Deus. Creio que a humanidade é capaz de viver esse clima, por mais que restrito, por estar mais aberta a Deus. Ele então se mostra ao mundo, mas passado esse período o mundo se fecha de novo.
Se nos entregarmos realmente a Deus, com certeza o natal será todo dia em nossas vidas.
Vou falar de algo que muito me incômoda. Nessa época vemos um mundo totalmente diferente do normal. Com exeção dos judeus e os palestinos, todo o resto do mundo se abraça, prega o amor, a paz, a solidariedade etc.
É lindo ver todo mundo se amando, mas o problema para mim é que isso não passa de hipocrisia muitas vezes. Damos presentes para as crianças de projetos sociais, comida para os mendigos, dizemos amar aos outros, mas após o dia 25, não olhamos na cara da caixa da padaria, não ligamos paras as crianças, expulsamos os mendigos. Toda a magia ficou na data.
Isso ocorre porque as pessoas se prendem a datas, símbolos, tradições, religiosidades e sequer se lembram da razão real do natal. O nascimento daquele que veio nos salvar da morte eterna. Aquele que nos libertou de nossos próprios pecados.
Não acho ruim o clima natalino, mas esse clima por si só não é nada. Como diz uma música do CD de natal do Roupa Nova: se agente é capaz de toda essa magia, agente podia fazer com que fosse natal todo dia.
A única coisa errada nessa música é que não somos nós que causamos isso, mas sim a graça de Deus. Creio que a humanidade é capaz de viver esse clima, por mais que restrito, por estar mais aberta a Deus. Ele então se mostra ao mundo, mas passado esse período o mundo se fecha de novo.
Se nos entregarmos realmente a Deus, com certeza o natal será todo dia em nossas vidas.
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