Tava há um tempo sem escrever,
mas depois do ocorrido tenho que por no papel um pouco do que tenho passado. To
quebrando a série, mas tem coisas que são mais importantes para mim no momento
do que uma simples sequência. Fomos assaltados aqui em casa, foi uma
experiência muito ruim e um tanto o quanto incomoda, não há como dizer o
contrário. Incrivelmente devo dizer que me surpreendi com a calma e
tranquilidade com a qual passei essa prova. Deve uma hora que te tanto olhar
pro chão, sem falar nada, nem me mexer, quase dormi durante a ocorrência.
O que toda essa experiência me
fez pensar, não foi o clichê de que “nossa, como a nossa vida é um sopro, em um
segundo pode acabar”, se bem que é verdade, mas sim, como nós pomos as coisas
muito à frente das pessoas. Muito dessa violência que temos é fruto ou de
alguém que põem ou bem ou uma sensação acima de tudo.
Esse quadro não é algo que ocorra
só com bandidos, mas no dia a dia também. Quando ofendemos alguém por causa de
uma vaidade nossa, por achar que o que temos nos faz melhor, por colocar a
aparência acima do ser, quando ignoramos um pedido de alguém em prou do nosso
conforto etc.
É triste ver que no âmbito social,
isso começa com os políticos, que deveriam zelar pelo povo, mas usam seu poder
e condição para se enriquecer mais, para facilitar o enriquecimento de empresários
parceiros entre outras coisas do tipo. E isso tudo acaba deixando o povo na
merda. E numa cultura que prega que o ter é o mais importante, o cara que não
tem perspectiva nenhuma, acaba mandando tudo a merda e usando de meios ilícitos
pra poder se sentir alguém.
Espero que um dia essa sociedade
se torne um pouco mais justa e que situações tristes assim possam acabar, mas
provavelmente isso não é nada mais do que uma utopia da minha cabeça.
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