Hoje (na verdade ontem, era antes da meia noite) estava com vontade de escrever, mas não sabia sobre o que escrever. Uma amiga sugeriu que escrevesse algo sobre a influência que crentes sofrem dos outros, mas assim: todo mundo em toda e qualquer igreja fala sobre isso com seus jovens e adolescentes. Falar o que todos falam acho que talvez não seja muito útil, apesar de que o assunto que abordarei não é de todo inédito no blog.
Gosto muito de podcasts e como todo bom NERD, ouço o Nerdcast, que é um “pod” cuja temática satisfaz em grande parte a esse público. Em um de seus programas, eles comentam sobre pessoas que surgiram na mídia e hoje em dia “sumiram”. Um comentário que eles fazem, é que vários desses antes de sumirem novamente na sombra do anonimato, fizeram filmes pornôs e depois se diziam evangélicos.
Um comentário como esse, me faz pensar em que tipo de influência os cristãos estão causando no mundo. Será que realmente a luz tem brilhado? Ou será que isso virou um símbolo de status? De modismo? Mas o comentário não parava nisso. Ele seguia com o pessoal do programa zombando os outros dizendo que quando o programa acabasse eles não virassem evangélicos.
Quando era criança, quando alguém se dizia “crente”, era uma pessoa referência, pois os que assim se intitulavam eram em sua maioria, pessoas que tinham uma crença sincera e buscavam honra-la. Diferente de muitos que se diziam católicos, mas só entravam numa igreja para casamentos, batizados, missas de sétimo dia e outros sacramentos. Nunca para buscarem a Deus. Mas nos dias atuais, o que vejo é o caminho inverso. Cada vez mais os que têm se mantido na Igreja Católica são os que realmente creem nela, enquanto as evangélicas incham com pessoas que seguem a tendência.
Preocupamo-nos tanto com a influência dos outros em nós, que tantas vezes, esquecemo-nos de refletir um pouco sobre a nossa influência neles. Esquecemos que devemos mostrar um caminho real a eles. E é sobre esse ponto que abordaremos na sequência desta nova série.